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segunda-feira, 04/12/2017
Boas Práticas

Pela primeira vez, Feira de Ciências da Educação tem participação de alunos de 12 anos

Secretaria divulgou lista de projetos que avançam para a segunda fase; Foram 26 selecionados na categoria Júnior e 121 na Master

A 5ª edição da Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo (FeCEESP) chega a sua segunda etapa. Depois da seletiva regional, 148 projetos foram escolhidos para continuar na disputa. Neste ano, a competição contou com 26 projetos desenvolvidos por estudantes do Ensino Fundamental (do 6º ao 9º ano), inscritos na categoria Júnior, e 121 projetos criados por alunos do Ensino Médio (1º e 2º anos), na categoria Master. A iniciativa busca familiarizar jovens estudantes com a iniciação científica e conscientizá-los sobre a importância de projetos nas áreas de ciências da natureza, tecnologia, empreendedorismo e extensão social.

Na Escola Estadual João Arruda Brasil, em Araçatuba, o dia-a-dia serviu de inspiração para os projetos desenvolvidos pelos estreantes na competição. Em um dos trabalhos selecionados na categoria Júnior, a necessidade do uso de sabonete líquido nas aulas de laboratório fez com que os estudantes procurassem formas de produzir o item. A solução encontrada foi estudar as propriedades e os componentes dos sabonetes em barra para desenvolver a produção do líquido.  A unidade tem 2 projetos na categoria selecionados para a segunda etapa.

Já a inspiração dos estudantes do Ensino Médio, inscritos na categoria Master, da Escola Estadual Educador Pedro Cia, em Santo André, partiu da história de sucesso da própria unidade. Em 2014, a ex-aluna Camila Agone desenvolveu um projeto de destaque utilizando uma planta endêmica na região, a Embaúba, como matéria-prima para desenvolver um creme de propriedade cicatrizante e inspirou os alunos a buscarem na flora local alternativas para suas pesquisas. Neste ano, os estudantes utilizaram outra espécie típica da localidade, o Barbatimão, e desenvolveram um enxaguante bucal também com propriedades cicatrizantes.

Na última edição da feira, um aplicativo para celular criado por alunos da Escola Estadual Adelaide Maria de Barros, de Mogi das Cruzes, foi o grande vencedor. A ferramenta é programada para organizar a seleção e coleta dos reciclados (vidro, metal, papel e orgânico).

Próximas etapas

Agora, os projetos irão passar por uma nova análise por parte da equipe gestora da FeCEESP, que selecionará os 30 projetos finalistas a serem divulgados em fevereiro de 2018. Os selecionados serão orientados individualmente por meio de web conferências, pela equipe técnica da Secretaria de Educação, a fim de se prepararem para a final, que deve ocorrer em maio do próximo ano.