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segunda-feira, 29/06/2015
Ler e Escrever

Com o uso do Ler e Escrever, escola da capital obtém melhora no Idesp

Escolas atribuem o bom desempenho dos alunos ao material desenvolvido pela Educação

Compromisso e satisfação são as palavras que mais se ouve ao entrar na E.E. Visconde de Taunay, localizada no bairro do Limão, zona norte da capital. Atendendo cerca de 400 crianças de 1º ao 5º ano, com foco na alfabetização, a escola tem o índice de desempenho de notas cada vez mais alto e o resultado, segundo a coordenação, se dá pelo uso de ponta a ponta do Currículo Ler e Escrever, idealizado pela Educação em 2007.

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“Começamos a estudar muito o Currículo desde o início e, a partir daí, tudo foi melhorando paulatinamente. Seguimos à risca. Não temos muita rotatividade de funcionários e professores e isso nos ajuda muito a mantermos o compromisso com o material e nossos objetivos. O Ler e Escrever e o EMAI, de matemática, são um dos principais motivos pelo bom desempenho da escola. Ele mudou completamente a forma de trabalhar para melhor”, afirma o diretor da unidade, Hércules Pedroso de Almeida.

A unidade escolar não atingia um bom resultado no Idesp (Índice de Desempenho Escolar do Estado de São Paulo), após a utilização do material desenvolvido pela Educação, os alunos melhoraram o desempenho escolar e, consequentemente, o aumento na nota da escola no índice de 2014. 

A coordenadora pedagógica, Márcia Okuma,  destaca o trabalho rigoroso com a preparação dos docentes e o planejamento da coordenação para novas estratégias. “Fazemos todas às segundas-feiras a Atividade Trabalho Professor Coordenador, chamado de ATPC. Conversamos sobre os avanços de cada aluno, analisamos o desemprenho e realizamos sondagens, sempre em busca de melhorar. Isso é um trabalho constante.”

O Currículo nos Anos Iniciais

Na rede estadual, a alfabetização inicia no 1º ano, com a utilização do Ler e Escrever, contendo, principalmente, programas de incentivo à leitura. Já o EMAI, que tem como objetivo articular o processo de desenvolvimento curricular de matemática. Os dois materiais contém projetos específicos, nos quais cada série tem um livro determinado. Em média, a rede alfabetiza 95% das crianças de até 7 anos.

Confira aqui a página do Currículo.

Muitos professores da rede aprovam o material e os avanços obtidos com ele. “Sempre há uma continuidade com o currículo, após o 1º ano é feita uma sondagem sobre o que a criança já aprendeu. Geralmente é necessário retomar algum conteúdo, porque muitas vezes nós recebemos alunos que vieram de outras escolas que não tiveram esse preparo que o Ler e Escrever e o EMAI trazem. A rede é muito ampla e cada unidade de ensino trabalha de uma maneira. O material da Educação padroniza a aprendizagem”, comenta professora  da E.E. Visconde de Taunay Liana Gioz de Andrade.

“Na nossa escola, 80% dos alunos estão no Adequado (aqueles que têm domínio pleno dos conteúdos da série em que estão) e Avançado (aqueles que têm domínio maior do que o exigido para a série que cursam). O Ler e Escrever e EMAI são super reflexivos, faz o aluno argumentar. Notamos que depois do uso do currículo, nossos estudantes questionam mais e são estimulados a serem mais críticos”, acrescenta  a coordenadora dos Anos Inicias da E.E. Leonardo Barbieri, de Araraquara, Selma Antonia Martins Stahlhauer.

Segundo a coordenadora pedagógica, Ângela Maria Alves dos Santos Martinez, da E.E. Professor Antonio Fernandes, de Registro, o currículo propiciou que os professores tivessem um norte dentro de suas disciplinas e seus conteúdos específicos. “O currículo foi um facilitador, pois todos os professores da rede, dentro de sua disciplina, trabalham um conteúdo comum, sem confundir os alunos desta ou daquela escola, pois caso precise mudar de uma para outra, sabem também que vão continuar usando aquele material com o conteúdo determinado”, finaliza.