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segunda-feira, 03/07/2017
Boas Práticas

Aluno da E.E. Deputado Silva Prado grava música vencedora de concurso

'Vozes pela Igualdade de Gênero' foi lançado em comemoração aos dez anos da Lei Maria da Penha

No último dia 26, o estudante Nathan Pereira da Silva, 15 anos, aluno da E.E. Deputado Silva Prado, realizou o sonho de qualquer cantor e compositor: gravou uma música de autoria própria em uma gravadora renomada, a Midas Music, do produtor e empresário Rick Bonadio.

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“Eu nunca tinha entrado em um estúdio profissional. Eu gravava as minhas músicas em casa. Foi bom porque, além de ver como funciona, eu aprendi coisas que, agora, talvez eu consiga usar quando for gravar sozinho”, comentou o estudante.

Nathan gravou a música “Primeiro Passo” após ganhar o concurso “Vozes pela Igualdade de Gênero 2016”, lançado em comemoração aos dez anos da Lei Maria da Penha (lei 11.340), que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

O rap fala sobre o preconceito contra a mulher: “Masculino se acha o rei / Feminino é inferior / Conceitos ultrapassados que o ser humano criou / E o preconceito é real / É para quem der e vier / Quando tem batida de carro gritam ‘tinha que ser mulher'”, diz a música.

“Eu gosto de fazer alguma crítica, de colocar alguma coisa para abrir os olhos das pessoas”, afirmou o jovem.

Se não bastasse a alegria de poder gravar a música, Renan ainda ganhou outro presente: a participação da cantora Kell Smith, que compôs um refrão para o rap Primeiro Passo.

“A música chegou linda para mim. A proposta foi fazer um refrão para agregar. Eu ouvi a letra do Nathan e logo veio a inspiração. A simplicidade da letra foi o que mais me cativou. Achei muito didática, com um vocabulário incrível. Foi uma honra poder participar”, destacou a cantora.

Para o diretor artístico da Midas Music, Helio Leite, o concurso foi importante para levar o tema “igualdade de gênero” às salas de aula. “O concurso conseguiu unir uma coisa muito legal, que é a música, com uma coisa muito importante, que é essa necessidade que o jovem tem de ter uma voz ativa, de falar das necessidades e dos problemas que ele tem dentro de casa, com mãe, com pai e, principalmente, com a discriminação por conta do sexo”, observou.