No início do ano, o secretário José Renato Nalini anunciou que os Grêmios Estudantis teriam mais espaço na rede estadual de São Paulo em 2016. A ideia era ampliar a participação dos 3,7 milhões de alunos dos ensinos Fundamental e Médio nas escolas e dar maior transparência ao processo. Para isso, foi definido que as eleições teriam voto direto e secreto dos jovens.
E uma pesquisa realizada pela Educação constatou que, atualmente, 3.242 ou 95% das escolas estaduais elegeram novas agremiações, que têm o objetivo de promover a cooperação entre diretores, professores, funcionários e alunos no trabalho da escola, defender os interesses individuais e coletivos de todos os estudantes da unidade de ensino, entre outras atribuições. Alguns grupos, por exemplo, já atuam de forma ativa com ações de boas práticas nas escolas. É o caso dos “Escritores da Liberdade” na E.E. Alexandre Von Humboldt, em São Paulo.
Na unidade escolar, os jovens gremistas coordenam a rádio da escola, espaço que conta com caixas de som e um computador, além da abertura do campo para que os estudantes tenham mais espaço para dançar e conversar. Saiba mais aqui.
Já na E.E. Calixto de Souza Aranha, quem dá a voz são os pequenos alunos do grupo “Anjos da Guarda”. Formado por alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o grupo atua na unidade de ensino sob supervisão da professora Marlene Alves Aguilar de Ataídes, com o objetivo de melhorar o ambiente escolar com um toque especial: a doçura de uma criança. “A gente precisa ter respeito, educação, atitude e ação”, afirma a pequena Thaina Chagas da Silva, presidente do Grêmio Estudantil Anjos da Guarda. Saiba mais aqui.
Um outro projeto legal que envolve o Grêmio acontece na cidade de Ilha Comprida. Na E.E. Professora Judith Sant’Ana Diegues, os jovens decidiram criar casinhas para os cachorros abandonados nas ruas da cidade. Saiba mais aqui.
– Clique aqui e entenda o papel dos Grêmios Estudantis nas escolas da rede estadual.