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segunda-feira, 09/10/2017
Crédito: A2img / Daniel Guimarães
Boas Práticas

Cineastas da Centro-Oeste levam estatueta em Festival de Cinema

Alunos do 5º ano B venceram a categoria Batutinhas de concurso promovido pela Diretoria de Ensino

O ator de Hollywood Leonardo Di Caprio teve que concorrer várias vezes antes de ganhar seu primeiro Oscar. Clint Eastwood, por sua vez, é o terceiro homem mais velho a ser indicado na história da Academia, quando atuou no filme Menina de Ouro, lá em 2004, com 74 anos de idade. Outra curiosidade é que ninguém com menos de 29 anos havia levado uma estatueta de Melhor Ator, até Adrien Brody vencer a disputa pelo seu papel em O Pianista, filme de 2002. Mas, com muito menos idade, os alunos do 5º ano B da E.E. Professor Victor Oliva já ocupam o topo da lista de pessoas mais jovens a levantar um troféu de cinema. Isso porque eles venceram a categoria Batutinhas do V Festival de Cinema da DE Centro-Oeste.

O filme “Bruno e Rafael: uma história de respeito” é resultado de um projeto desenvolvido nas oficinas da escola, onde a professora de Artes Nathalia Imbrizi dá aulas de Cinema, voltadas para a produção de curtas. A Diretoria de Ensino escolheu “Respeito Às Diferenças” como tema central. Nathalia conta que “gostaria de fazer um filme dentro dos conceitos da escola, e quando chegou o tema tudo deu certo”, esclarece.

A professora apresentou várias técnicas aos alunos, que escolheram a Stop Motion. Para assistir ao filme clique aqui. A narrativa, o roteiro e a encenação das cenas foram todas pensadas e desenvolvidas pelas próprias crianças, que puderam contar uma história baseada em fatos reais.

Pedro Milanesi, Pedro Gomes e Lorena Sampaio são os protagonistas, e falam sobre um aluno que sofria preconceito dentro da escola pelos coleguinhas apenas por não ter o mesmo tom de pele claro da maioria das crianças. No desenrolar da trama, os praticantes do Bullying percebem que conhecer as pessoas mais de perto é a melhor maneira de conviver em sociedade, além de conquistar uma amizade que pode durar a vida inteira.

A professora Nathalia conta que a “questão do preconceito racial é algo muito mais complexa e difícil de lidar do que da maneira como foi retratada no filme. Mas, dentro do contexto das crianças, que viveram aquele momento na prática, foi simples de resolver”, explica. Ela finaliza relatando que “mais do que uma produção artística, o potencial pedagógico do Festival é poder trabalhar o tema de respeito às diferenças com as crianças”, esclarece.