A quadra esportiva da E.E. Professor José Geraldo de Lima se transformou numa grande exposição com atividades práticas de ciências na última sexta-feira (21). Alunos e professores de mais de 30 escolas da zona sul de São Paulo participaram da 4ª Mostra Científica promovida pela Diretoria de Ensino Sul 3.
O evento, que foi aberto à comunidade local, teve diversos estandes com apresentações científicas de estudantes dos ensinos Fundamental e Médio de várias regiões. Um dos destaques foi o projeto de reutilização de óleo para a criação de sabão, detergente, tinta, biodiesel e vela, dos alunos da unidade de ensino anfitriã. “Nosso objetivo principal foi minimizar o impacto ambiental causado pelo óleo na natureza”, destacou a jovem Samanta Xavier Cintra.
Para mostrar quais os impactos que o lixo causa na sociedade, Ana Lara Oliveira de Souza, Lorrana Ferreira de Lima, Alessandro Queiroz e Melissa da Silva Bezerra, alunos da E.E. Professora Vicentina Aparecida Tamborino, trouxeram para a exposição uma maquete da cidade de São Paulo, que foi dividida em duas partes: uma onde a capital estava limpa e outra em que estava suja.
“Fizemos esse projeto para conscientizar as pessoas de que se elas jogarem lixo em qualquer lugar, pode estragar a natureza e a sociedade”, afirmou Melissa.
Lâmpada de Moser e óculos da realidade virtual
Quem esteve nos estandes também pôde ver projetos que aliam sustentabilidade à tecnologia. É o caso dos óculos de realidade virtual, criados pelos jovens Hugo Souza de Carvalho e Thomas Nicolas Souza de Araújo, alunos da E.E. David Zeiger. Para fazer o trabalho, os estudantes utilizaram papelão, tesoura, régua, cola, estilete, além de lentes de 44 milímetros. “Com esses óculos você não vê o mundo real, mas sim uma simulação dele”, afirma Hugo.
Já Thiago Henrique de Barros Brito, Vitoria Alves Barros, Amanda Lopes e Matheus Ramos dos Santos, alunos do Ensino Fundamental da E.E. Professora Maria Juvenal Homem de Mello, resolveram mostrar na prática a famosa Lâmpada de Moser, que funciona por meio de refração da luz solar.
“Além de economizar energia, essa lâmpada funciona entre 40 e 60 watts, às vezes até mais do que a lâmpada convencional”, destaca Thiago.
No evento também houve apresentações de projetos com algodão, carvão, areia, cascalhos, além de atividades para mostrar como a pressão atmosférica está presente no cotidiano. “Nós acreditamos muito no protagonismo juvenil. E quando proporcionamos a oportunidade dos jovens mostrarem, na prática, o que aprenderam na teoria, fazemos com que a escola seja ainda mais atrativa para esses alunos”, destacou Eonice Domingos da Silva, dirigente regional de ensino da Sul 3.
Atualizado em 26/10/2016 às 12h
