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quarta-feira, 03/03/2004
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Engenheiro ensina a cultivar orquídeas no programa Escola da Família

O Programa Escola da Família pode atuar de diversas maneiras na vida das pessoas. Alguns dos benefícios são, embora de extrema relevância, mais subjetivos ou de longo prazo – como […]

O Programa Escola da Família pode atuar de diversas maneiras na vida das pessoas. Alguns dos benefícios são, embora de extrema relevância, mais subjetivos ou de longo prazo – como a diminuição dos índices de violência nas comunidades atendidas e a integração familiar que se aprofunda durante os finais de semana. Por outro lado, alguns resultados do Programa estão bem ao alcance dos olhos, caso do trabalho que vem sendo desenvolvido na Diretoria de Ensino de Birigüi pelo voluntário Paulo Roberto Fornari.

Engenheiro aposentado e advogado, Paulo Roberto começou seu trabalho como voluntário nas escolas do município de Birigüi em 2002. Sua vontade de fazer alguma coisa que fosse útil para outras pessoas recebeu um reforço com a criação do Escola da Família, em agosto do ano passado. Hoje é um entusiasta do Programa e aplica seus conhecimentos de orquidófilo – como se chama quem cultiva orquídeas – dando um curso de “Noções de Jardinagem” aos finais de semana.

Paulo Roberto começou seu trabalho na E.E. Profª Olívia Angela Furlani (fotos), mas o sucesso foi tanto que outras unidades escolares e até outras Diretorias de Ensino têm pedido tratamento idêntico. A E.E. Profª Regina Valarini Vieira também foi embelezada pelo seu trabalho. Por onde ele passou, além de escolas mais bonitas e limpas, podem ser vistos jovens que hoje trabalham no ramo, alunos que têm uma responsabilidade maior com aquilo que foi feito por eles mesmos e uma violência pretérita que já não existe mais, de acordo com os professores locais.

A apostila criada por Paulo Roberto sobre “Noções de Jardinagem” foi enviada à Editora Europa que, gentilmente, concordou em auxiliá-lo com revisão e aprimoramento do material. “Gostaria que todas as escolas do Estado que integram o Programa pudessem ser mais aprazíveis e que essa oportunidade fosse oferecida para o maior número possível de jovens”, diz ele. Quem acha que a meta é ousada talvez não acredite que quando o trabalho é feito com o coração, o reconhecimento é uma conseqüência e que o sonho só se torna realidade quando as pessoas acreditam nele – caso em que, sem dúvida, se encontra Paulo Roberto.

Ana Paula Teixeira