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sexta-feira, 27/03/2015
Professores e Funcionários

Escolas que desenvolvem projetos de combate à desigualdade racial serão premiadas

Ações receberão apoio financeiro de até R$ 10 mil; escolas devem se inscrever no site da CEERT

As escolas e professores da rede estadual paulista que desenvolvem ou pretendem executar ações de combate às desigualdades raciais e de gênero, receberão apoio financeiro de até R$ 10 mil. Para isso, os interessados precisam inscrever seus projetos até o próximo dia 31 de março no Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade em ambiente escolar.

– Inscreva-se aqui

Idealizado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), em parceria com a Educação, o prêmio tem como objetivo identificar, reconhecer, apoiar e difundir boas práticas pedagógicas e de gestão escolar que promovam e valorizem a diversidade étnico-racial nas escolas.

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Com a ajuda da tecnologia, os professores da rede estadual têm a chance de atualizar e aprimorar o conhecimento de forma interdisciplinar, propondo aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, atividades sobre o tema na plataforma Currículo+. A ferramenta completa as ações já implantadas na rede, incluindo cursos de capacitação continuada para gestores e professores coordenadores interlocutores de Educação para as Relações Étnico-Raciais das 91 diretorias de ensino.

Em 2013, a Educação fundou o primeiro conselho de educação escolar quilombola do País. O grupo, formado por lideranças da comunidade e especialistas de universidades, incluindo USP, Unicamp, Unesp e Zumbi dos Palmares, tem o papel de acompanhar e colaborar na implementação da política específica de educação escolar quilombola. Saiba mais aqui.

Novidades na 7ª edição do concurso

Em 2015, o concurso chega a sua 7ª edição. E com duas novidades: a incorporação da abordagem de gênero com foco na valorização da mulher, em especial africanas, afro-brasileiras, quilombolas e indígenas, e inclusão da educação escolar quilombola. A proposta é criar condições de igualdade e valorizar a diversidade. Uma das alternativas é apoiar a construção da identidade das novas gerações de afrodescendentes, por meio da gestão escolar.

“Todas as escolas são orientadas planejar, executar e monitorar medidas que criem condições de igualdade. Além de efetiva, essa forma de gerir contribui para o cumprimento do dever do Estado de garantir o direito de todos à educação”, afirma Édina dos Santos Rosa, coordenadora do Núcleo de Inclusão Educacional da Educação.

O prêmio está dividido nas categorias “Professor” e “Escola”. Enquanto a primeira é destinada a práticas pedagógicas realizadas pelos docentes, a segunda é voltada para as unidades de ensino que desenvolvem boas ações de gestão escolar.