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segunda-feira, 03/10/2016
Boas Práticas

Esporte transforma a vida de alunos com deficiência em escola estadual

Na E.E. Profª Zenaide Vilalva de Araújo, jovens têm a chance de socializar por meio do tênis

Uma bolinha verde e uma raquete são os instrumentos utilizados pela E.E. Professora Zenaide Vilalva de Araújo para transformar a vida dos 45 alunos com deficiência que estudam na escola. Por meio de uma parceria com a Fundação Tênis, e que também contempla as propostas do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, os jovens têm a oportunidade de praticar não só o esporte, como também a chance de se integrar na sociedade.

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Para entrar na quadra e fazer parte do time, basta ter disposição e registrar boas notas. Todos são observados com muito cuidado, tanto pela equipe da Fundação Tênis, quanto pelos gestores da escola. “Aqui eles ensinam os valores olímpicos que são excelência, respeito e amizade”, afirma José Eduardo de Oliveira, jovem com autismo e esquizofrenia.

“O tênis faz muito bem para a minha saúde”, conta o pequeno Victor Troiano da Silva, que tem Síndrome do cromossomo X frágil, doença que afeta o cérebro.

“Esse esporte ajuda muito na melhora da minha visão. Quando eu pratico parece que eu consigo ver melhor”, revela Giovanna Lima Gomes, estudante com deficiência visual.

Conhecimento acessível

Além do tênis, a escola conta com uma sala especializada para atender alunos com qualquer tipo de deficiência. As aulas são ministradas pela professora de Educação Especial, Deise Gonçalves Dias Cazarine, que além do carinho, busca fazer com que os alunos tenham maior autonomia.

“O tênis ajuda na coordenação motora, na disciplina e no desenvolvimento intelectual. Os alunos passam a pensar melhor, têm mais atividade no dia-a-dia e adquirem mais habilidades”, revela.

“A Giovana, quando chegou aqui, não era alfabética. Então nós conseguimos, por meio do atendimento pedagógico especializado, alfabetizá-la. Hoje ela vem e volta sozinha para casa, habilidade que não tinha. O José Eduardo chegou para nós bem pequenininho, na época ele fazia cobrinhas. Atualmente ele já consegue diferir letra de número. Já o Victor veio esse ano e nós estamos descobrindo aos poucos sobre ele e sua deficiência. Entretanto já percebemos a socialização dele com outros alunos, principalmente no tênis”, conclui a educadora.

Educação especial na rede estadual

A rede estadual paulista é pioneira na implantação de políticas de atendimento educacional especializado aos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação nas escolas públicas, implementando uma política pública de atendimento.

Sob responsabilidade do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (CAPE), que visa a criação de um sistema de apoio, a Educação oferece reais oportunidades de inclusão, tornando a sociedade mais equânime, menos segregatória e mais democrática.

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