• Siga-nos em nossas redes sociais:
sábado, 08/09/2012
Ler e Escrever

Formação e acompanhamento são focos do programa Ler e Escrever

Coordenadora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais, Sônia Jorge, fala sobre a iniciativa Implantado em 2007, o programa Ler e Escrever tem melhorado o desempenho dos alunos dos […]

Coordenadora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais, Sônia Jorge, fala sobre a iniciativa

Implantado em 2007, o programa Ler e Escrever tem melhorado o desempenho dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental da rede estadual de São Paulo. Desde o início da ação, o índice de crianças alfabetizadas até os oito anos cresceu sete pontos percentuais, saltando de 88%, em 2007, para 95% em 2011.

Para a coordenadora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais, Sônia Jorge, o sucesso do Ler e Escrever está nos eixos de formação e acompanhamento. Os professores coordenadores de cada uma das escolas atendidas, além dos responsáveis pelo desenvolvimento da ação nas Diretorias de Ensino, participam quinzenalmente de um encontro de capacitação do programa. “O diferencial desta formação é que os professores estão sempre estudando, refletindo sobre a sua prática e sobre a aprendizagem da criança”, explica.

Dia da Alfabetização: em São Paulo, 95% das crianças até 8 anos sabem ler e escrever

Lista de livros que farão parte do currículo do Ciclo I em 2013 já pode ser consultada

No acompanhamento das ações, a coordenadora destaca as visitas periódicas às escolas e regiões que apresentam resultados abaixo do esperado. “A equipe do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais faz visitas mensais às escolas para conversar com professores e estudantes. Por meio da conversa com os alunos é que nós percebemos se todo o trabalho está se refletindo na aprendizagem das crianças”, revela.

Acervo específico

Além da formação dos professores, as escolas que integram o programa recebem material específico para educadores e alunos e possuem um acervo literário para auxiliar os docentes a criar estratégias de leitura para os estudantes. Ao todo, mais de 1,7 milhões de livros foram enviados para as unidades escolares. No próximo ano, 675 novos títulos irão complementar o acervo dos pequenos. As salas ainda recebem globo terrestre, calculadora e letras móveis, entre outros, para aprimorar o aprendizado das crianças.

Auxílio em classe

Faz parte das ações do programa, também, o projeto Bolsa Alfabetização, no qual universitários de instituições parceiras auxiliam os professores nas classes de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental e nas turmas de recuperação intensiva dos 4º e 5º anos.

Leia também:

Gênero literário fantástico atrai público jovem

Três autores revelam detalhes sobre hábitos na hora de ler