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segunda-feira, 27/10/2014
Boas Práticas

Ler e Escrever é foco de ações pedagógicas de escola com bom desempenho no Saresp

Outro diferencial é a educação emocional, inserida na rotina da escola para motivar os alunos

“Eu faço. Eu posso. Eu consigo. Eu sou capaz. Eu sou inteligente. Eu sou estudioso. Sou a coragem em pessoa. Sou brilhante e nasci para vencer”. Em coro os alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da E.E. Professor Jorge Nino Soares, em Juquitiba, no interior de São Paulo, fazem essas afirmações antes do início da aula.

As frases estão estampadas em cartazes colados nas paredes das classes que participarão do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) entre os dias 11 e 12 de novembro.

O desenvolvimento de atividades focadas na educação emocional revolucionou os resultados da escola. “Acredito no poder da palavra e na transformação que ela traz. Motivar o aluno é essencial. Não basta ele ser capaz. Ele precisa ter convicção de que pode fazer mais, se superar”, diz a professora Ligia Beatriz Nogueira Gomes, autora do mantra repetido pelos estudantes.

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Outros protagonistas em sala de aula são os materiais dos programas Ler e Escrever, e Educação Matemática nos Anos Iniciais (EMAI). Os educadores trabalham em conjunto, sob a supervisão da coordenação da escola que traçou uma estratégia pedagógica criando o “Sarespinho”, no qual são desenvolvidas as competências presentes na avaliação ao longo de todo o ano letivo.

“O Ler e Escrever foi um divisor de águas. A partir do momento que os professores começaram a compreender a proposta, entender os encaminhamentos e buscar segui-los com todos os direcionamentos, começamos a conquistar índices cada vez mais altos”, explica a coordenadora Sandra Leitão.

Avaliação

O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) é aplicado, desde 1996, com a finalidade de produzir um diagnóstico da escolaridade básica paulista. Em 2013, foi o primeiro ano que os alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental realizaram o exame. A ampliação para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental faz parte da nova meta de alfabetização aos 7 anos, um ano a menos que o estipulado pelo Brasil, que define a idade certa a partir dos 8 anos.