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quarta-feira, 18/09/2013
Educação Indígena

Núcleo especial definirá diretrizes para a recepção de alunos imigrantes

Levantamento inédito mostra que escolas estaduais reúnem 7,1 mil estudantes de 90 nacionalidades

Somente em 2013, as escolas estaduais de São Paulo receberam 7,1 mil novos alunos nascidos em outros países, imigrantes de 90 nacionalidades diferentes.  O levantamento sobre a presença de estudantes estrangeiros na rede foi realizado a pedido do Núcleo de Inclusão Educacional, novo órgão da Secretaria da Educação, criado para definir diretrizes para a recepção destes alunos.

Durante o mês de agosto e início de setembro, profissionais do Núcleo, supervisores e professores realizaram encontros regionais com representantes das 91 diretorias regionais de ensino de todo o Estado para avaliar o avanço das políticas de educação para as relações étnico-raciais.

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Os dados do primeiro censo de alunos de outros países apontam que bolivianos representam a ampla maioria entre os alunos das escolas estaduais, sendo 58% do total, seguidos por japoneses, que são 14% dos imigrantes presentes na rede. Os registros mostram ainda que Paraguai, Peru, Portugal, Argentina, Angola, Estados Unidos, Colômbia e China estão entre as dez nações líderes em alunos. Veja aqui a lista completa.

Atualmente, todas as escolas da rede são orientadas a criar seu próprio programa de inclusão e adaptação dos alunos imigrantes, de acordo com a demanda recebida.

A proposta da Educação com a medida, de acordo com Maria Elizabete da Costa, coordenadora de Gestão de Educação Básica (CGEB), é aprimorar as orientações para subsidiar os professores, diretores e supervisores na recepção e adaptação dos alunos. “O novo Núcleo já definiu as diretrizes pedagógicas para a educação indígena e quilombola e agora o trabalho foi iniciado com os alunos estrangeiros. Uma das principais colaborações será justamente o intercâmbio de experiência entre as nossas unidades de ensino, que já realizam atividades inclusivas”, afirma Maria Elizabete.