• Siga-nos em nossas redes sociais:
terça-feira, 11/07/2017
Ensino Fundamental

Número de grêmios cresce pelo terceiro ano seguido e chega a 92% na rede estadual de SP

Após processo eleitoral em abril, hoje são 4.713 agremiações formadas democraticamente por alunos

Pelo terceiro ano consecutivo, o número de Grêmios Estudantis cresceu na rede estadual. Levantamento mostra que após o último pleito, finalizado em abril, 4.713 novas agremiações foram eleitas. Com isso, 92% das escolas contam agora com grupos de representantes escolhidos democraticamente e autônomos. Em 2016, a proporção era de 88% (ou 4.513 unidades). A expansão é resultado direto de ações da Secretaria da Educação de São Paulo para garantir maior participação de estudantes na gestão.

Siga a Secretaria da Educação no Twitter e no Facebook

O calendário eleitoral teve início já no primeiro dia letivo, em fevereiro. Até 20 de abril, as escolas tiveram tempo de convocar as assembleias gerais, elaborar o estatuto e organizar as comissões. De acordo com a legislação, as chapas devem ser formadas por alunos de cada ciclo de ensino atendido: Fundamental Anos Iniciais e Finais (1º ao 9º ano); e/ou Médio.

Projeto Gestão Democrática    

A principal iniciativa da Secretaria para incentivar a formação dos grupos e ampliar o debate nas escolas é o projeto Gestão Democrática. Na primeira fase, cerca de 500 mil estudantes, professores e pais/responsáveis responderam a um questionário online sobre a atuação de grêmios, além de conselho de escola e associação de pais e mestres (APM).

Segundo a enquete, mais da metade (61%) dos participantes creditam à gestão democrática a melhora da aprendizagem dos alunos, enquanto 60% apontam a garantia da inclusão e o respeito às diferenças entre as pessoas. O espaço ocupado pelos grêmios também estava entre os itens da pesquisa. Segundo os ouvintes, 49% indicaram que os colegiados foram criados por iniciativa dos alunos.

Neste semestre o projeto avança à etapa local, centrada em discussões nas escolas para avaliar a própria realidade e propor soluções. A ideia é que com ajuda de facilitadores – professores da rede capacitados com técnicas de design thinking – a comunidade seja capaz de identificar o que precisa mudar ou avançar. Os dados extraídos do questionário são utilizados para conduzir os debates.