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quinta-feira, 07/08/2003
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Secretário Gabriel Chalita inaugura em Itaquera nova ferramenta de inclusão digital

A Solução Interativa de Aprendizado, desenvolvida em conjunto com a Intel, vai beneficiar, de início, 2.700 alunos e 70 professores A Secretaria Estadual da Educação e a Intel, com a […]

A Solução Interativa de Aprendizado, desenvolvida em conjunto com a Intel, vai beneficiar, de início, 2.700 alunos e 70 professores

A Secretaria Estadual da Educação e a Intel, com a colaboração de Microsoft, MSTech e Itautec, lançaram nesta quarta-feira (6 de agosto), o  projeto piloto “Solução Interativa de Aprendizado”, iniciativa que vai beneficiar, numa primeira etapa, os 2.700 alunos e 70 professores da Escola Estadual Professora Ruth Cabral Troncarelli, em Itaquera.

O objetivo é levar ao ambiente educacional um equipamento de baixo custo mas efetivo na formação do aluno, para aproveitar ao máximo os recursos multimídia dos processadores. Para o Secretário Gabriel Chalita, a busca de parceiros para projetos dessa dimensão é essencial. “Temos seis mil escolas e seis milhões de alunos, por isso, sempre há alguma coisa nova para se fazer. A busca de parcerias é o  caminho mais rápido para gerarmos a pedagogia da igualdade e da esperança.”

Durante o lançamento do projeto, o secretário e os parceiros assistiram a uma demonstração de como irá funcionar a sala de informática instalada na escola. O sistema terá 21 estações de trabalho – 20 para alunos e uma para o professor ­-, interligadas com recursos técnicos suficientes para dar flexibilidade às atividades dentro da classe de aula e munidos de softwares sofisticados, com grande potencial didático. O equipamento poderá ser utilizado em todas as disciplinas.

A diretora da escola, Beatriz Oliveira Silva, salientou a importância da inclusão digital dos alunos para o avanço do ensino. “Este projeto é o espelho do amanhã e, por isso, é importante que as empresas continuem apoiando outras escolas. Não podemos esquecer, porém, do giz e do apagador”, finalizou.

A Intel também implantou sistemas avançados de informática em outros países, como a Malásia. O objetivo não é substituir a didática tradicional em sala de aula, mas fazer da informática uma  ferramenta importante para o aperfeiçoamento dos métodos de ensino associados à tecnologia. No futuro, o projeto pode ser ampliado para outras escolas da rede pública estadual.

O Secretário Chalita enfatizou a necessidade de conhecimento tecnológico para o desenvolvimento do estudante e da rede pública de ensino. “Nossa missão também é levar informatização aos professores, através dos cursos de capacitação, programas de inclusão digital, videoconferências e núcleos educacionais de tecnologias desenvolvidos pela Secretaria”, observou. Para ele, investir no  professor é investir no próprio aluno.

“Para as escolas, essa solução técnica é uma ótima iniciativa como alternativa de mercado, ao mesmo tempo em que significa uma inovação e um instrumento pedagógico poderoso”, avalia a professora Silvia Galletta, gerente de informática pedagógica da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão da SEE. “Realizar um trabalho interdisciplinar dentro de um ambiente tecnológico facilita o aprendizado e é extremamente atraente para os alunos, além de permitir um acompanhamento contínuo e eficiente por parte dos professores.”

Paola Martins