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terça-feira, 13/05/2008
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5 milhões de estudantes aprendem sobre boa alimentação nesta semana

Secretaria de Estado da Educação ensina sobre hábitos alimentares saudáveis, com material didático para professores A Secretaria de Estado da Educação decidiu promover uma semana de orientação sobre alimentação saudável […]

Secretaria de Estado da Educação ensina sobre hábitos alimentares saudáveis, com material didático para professores

A Secretaria de Estado da Educação decidiu promover uma semana de orientação sobre alimentação saudável para todos os cerca de 5 milhões de alunos da rede. A partir desta segunda-feira, 12 de maio, está acontecendo a Semana de Educação Alimentar, para as escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio (optativo).

Com objetivo de divulgar entre os estudantes a importância da boa alimentação, o projeto terá seminários e oficinas. Os professores da rede terão material de apoio para as aulas, como folders e apostilas, disponibilizados pelo site www.educacao.sp.gov.br .

De maneira didática os materiais abordam os benefícios de uma alimentação balanceada na vida dos estudantes, alerta para o consumo exagerado de guloseimas e trata da mudança de hábitos alimentares.

“Incentivar a criação de hábitos alimentares saudáveis é o maior retorno da semana. Programas de intervenção alimentar são importantes para melhorar o conhecimento. O espaço escolar é muito propício para o desenvolvimento destas atividades”, afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

Merenda

Cerca de 3 milhões de alunos do Ensino Fundamental se beneficiaram do Programa Merenda Escolar da Secretaria de Estado da Educação em 2007. O cuidado com o preparo dos alimentos é total: da escolha dos fornecedores às condições de higiene e preparo dos pratos. O cardápio variado atende plenamente às necessidades nutricionais dos estudantes paulistas.

A qualidade do que é servido é atestada periodicamente por meio de laudos de institutos renomados como o Adolfo Lutz e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

“A merenda servida aos alunos da rede estadual é reconhecida como modelo no Brasil”, afirma o diretor do Departamento de Suprimento Escolar, Orlando Gerola.

10 mandamentos para a boa alimentação do estudante

1. Faça pelo menos três refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.

2. Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.

3. Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4. Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.

5. Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!

6. Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.

7. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação.

8. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

9. Beba pelo menos 2 litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

10. Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.

Dicas para os pais

· Amor e carinho devem ser sinônimos de alimentação equilibrada e saudável, e não de doces, balas e refrigerantes. Capriche no preparo e na apresentação do prato, para demonstrar afeto.

· Ofereça sempre refeições equilibradas, que contenham todos os nutrientes que o seu filho (a) necessita. Uma boa sugestão para evitar problemas como “hoje eu só quero batata” é reunir em uma única preparação a carne ou substitutos, as hortaliças e a fonte de carboidratos. Por exemplo, risoto de frango com ervilhas, torta de carne e espinafre ou minestrone.

· Varie bastante a alimentação de seu filho (a), permitindo-lhe conhecer o sabor dos mais diversos alimentos, mas respeitando o seu paladar e as suas preferências. Faça – o experimentar diferentes sabores, consistência, temperatura e cores para assegurar o conhecimento dos alimentos e o aporte nutricional.

· Quando o seu filho (a) aceita com prazer um alimento novo, nutritivo, procure firmar o hábito pela repetição, oferecendo-lhe o mesmo outras vezes, seguidamente.

· Evite introduzir novos alimentos quando o seu filho (a) estiver doente ou indisposto (a). Não deixe que ela (e) associe o alimento novo a um sentimento desagradável.

· Não force jamais seu filho (a) a “raspar o prato”. Se você o forçar a comer mais do que deseja, pouco a pouco ele (a) perderá o sentido da saciedade.

· Não deixe à vista a sobremesa e o refresco durante a refeição e também não os apresente como prêmio para quem raspar o prato ou se comportar bem. Isso supervaloriza alguns alimentos em detrimento de outros.

· O prêmio para o seu filho (a) que ingere alimentos saudáveis, nutritivos, deve ser pelo próprio prazer em comê-los. Capriche no tempero.

· Tenha sempre em lugar de fácil acesso, alimentos nutritivos como frutas e leite e derivados, principalmente iogurte e queijos (importantíssimos para a fase de crescimento e formação de ossos e dentes).

· Evite ter em casa produtos de pouco valor nutritivo como balas, doces, chocolates e refrigerantes. É prejudicial à saúde além de provocar cáries nos dentes.

· Evite utilizar como estratégia para fazê-los comer; ameaças, suborno, castigos, súplicas, promessas. Esse comportamento dos pais mostra que não comer os atinge, e ela (e) passará a recusar a comida para testar sua paciência e chamar a atenção.

· Não dê maior importância se seu filho (a) comer menos que o normal em uma refeição ou mesmo se não quiser comer nada. Nenhuma criança/adolescente sadia física e emocionalmente passa fome, se há alimento disponível. Quando se alimenta o suficiente em uma das refeições, automaticamente ela compensa nas próximas