A 6ª edição da Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo (FeCEESP) já está recebendo inscrições dos estudantes da rede. A competição é dividida em duas categorias: ciências da natureza e ciências humanas. Podem participar alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de acordo com o regulamento. As inscrições da Fase I – Regional (Diretoria de Ensino) vão até 17 de agosto.
A proposta é incentivar a pesquisa e elaboração de projetos em ciências da natureza, tecnologia, empreendedorismo e extensão social de acordo com etapa/série e nível de aprendizagem. “É uma feira que promove a pré-iniciação científica em todo o Estado de São Paulo, para as escolas públicas”, esclarece Herbert Gomes da Silva, diretor do CEFAF/CGEB (Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação Profissional da Coordenadoria de gestão da Educação Básica).
Na categoria Ciências da Natureza, podem ser inscritos projetos de estudantes do 6º, 7º e 8º ano do Fundamental na subcategoria Júnior, e do 9º ano do Fundamental, da 1ª e 2ª séries do Médio na subcategoria MASTER. Na categoria Ciências Humanas, podem ser inscritos somente projetos de estudantes do 9º ano do Fundamental e da 1ª e 2ª séries do Médio, na subcategoria Master.
Em caso de equipes mistas, em que haja estudantes pertencentes às duas subcategorias, o projeto deverá ser inscrito na de maior escolaridade, ou seja, na subcategoria Master. Todos os projetos submetidos deverão ter professores orientadores conforme o regulamento. Esses estudantes participantes devem ter no máximo 18 anos completos até o último dia de 2019, a fim de seguir os padrões de feiras de ciências nacionais e internacionais.
Nesta primeira fase, o cadastro é feito nas Diretorias de Ensino que terão autonomia para a seleção de três até cinco trabalhos por categoria (proporcional ao número de escolas sob jurisdição). A Diretoria também será responsável por revisar e indicar os ajustes.
Cronograma da 6ª edição da feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo
Período de Inscrições: até o dia 17 de agosto
Fase I – Regional: de 20 de agosto a 28 de setembro
Fase II – Estadual: de 1 de outubro a 15 de fevereiro de 2019
Fase III: onde ocorrerá o período de análises da banca examinadora para a escolha e divulgação dos vencedores, de 18 de fevereiro a 29 de abril de 2019.
A cerimônia de premiação está prevista para acontecer em maio de 2019.
Sobre a 5ª edição da FeCEESP
Na cerimônia de premiação da 5ª Feira de Ciências das Escolas da São Paulo (FeCEESP), que aconteceu na sede da Educação, foram contemplados seis vencedores, sendo três na categoria Master e três na categoria Júnior.
Mais de 147 trabalhos foram analisados na etapa estadual pela banca de especialistas da Educação. Foi, inclusive, a primeira vez que alunos do 6º ano do Ensino Fundamental puderam participar. Os jovens cientistas tiveram a oportunidade de criar projetos e se inscrever na categoria Junior com outros alunos do 7º, 8º e 9º ano.
Na Master, destinada aos estudantes maiores, da 1ª e 2ª série do Ensino Médio, os estudantes entregaram, por exemplo, projetos relacionados à questão da Sustentabilidade. É o caso do projeto da escola estadual Cel. Francisco Schmidt, com “Energia Solar Fotovoltaica em Escolas Estaduais” e do projeto “Fabricação de Bandejas Biodegradáveis à base de cascas de Coco Verde”, da EE Professora Tereza Valverde Cardoso Tirapele.
“Estudando as placas fotovoltaicas e energia solar, nós chegamos à conclusão que a energia solar seria muito viável, caso fosse implantada na nossa escola”, conta Rodrigo de Almeida Paixão, aluno da Francisco Schimidt. Sua colega de projeto, Brenda Garcia de Lima, resume como chegaram à conclusão de que seria esta uma excelente aposta. “A biomassa mandava a gente plantar para ter energia. A gente não é de uma cidade litorânea para ter tanto vento e tentar investir na energia eólica. E o sol a gente tem até de mais”. Ambos venceram a categoria Master.
A vencedora da categoria Junior, com o projeto Adubação de Horta a partir de Resíduos Orgânicos de Tilápias veio da escola José Augusto Ribeiro. Segundo Amanda Estevam Leite, a feira “é uma coisa única na vida” e que foi bom ela ter investido no projeto. Sua parceira, maria Vitoria de Oliveira Vieira, esclarece que a dupla começou a pesquisar novas fórmulas “que poderiam substituir adubos bovinos”, elucida. E completa que encontrando a respostas nas tilápias, decidiram reaproveitar o espaço que já possuíam, quer era a “caixa d’água do sistema de cisternas que a gente usava na irrigação da horta. Com os peixes lá dentro a gente usava o sistema de irrigação para regar e adubar ao mesmo tempo”, finaliza.