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sexta-feira, 07/12/2018
Lazer

70 mil visitantes participaram da ‘Estação da Língua Portuguesa’

Por todo Estado de São Paulo, mostra itinerante levou parte do acervo do Museu da Língua Portuguesa

Nos últimos nove meses, caminhões percorreram todo Estado de São Paulo para levar a exposição “Estação da Língua Portuguesa”. A mostra itinerante e aberta ao público passou por diversos municípios paulistas levando parte do acerto do Museu da Língua Portuguesa.

A iniciativa, que encerrou suas viagens no último sábado (1º), registrou a presença de mais de 70 mil visitantes. A ideia foi apresentar e colher novos conteúdos para dialogar com os sons e as imagens do Museu.

“O idioma português é um dos nossos maiores patrimônios e o Museu da Língua Portuguesa, com sua itinerância, cumpre sua vocação de divulgá-lo e ajudar a preservá-lo”, afirma o secretário de Estado da Cultura, Romildo Campello.

A realização é uma parceria do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo e da Arquiprom, produtora do projeto. Percorrendo por várias localidades, a exposição teve como objetivo mostrar a língua como um importante patrimônio cultural.

“Com o auxílio da interatividade, tecnologia e acessibilidade conseguimos contar a história do nosso idioma de uma forma ainda mais inusitada”, explica o arquiteto e sócio da Arquiprom, Fernando Arouca.

Embora em reconstrução, o Museu da Língua Portuguesa é o primeiro do mundo dedicado totalmente a um idioma. Com uma narrativa audiovisual e ambientes imersivos, cerca de quatro milhões de visitantes nos últimos dez anos puderam descobrir novos aspectos da língua, elemento fundador da cultura do país.

Cultura Ensina

Uma das preocupações do Governo de São Paulo é cada vez mais aproximar projetos culturais dos paulistas, sobretudo, das crianças e adolescentes. Para isso, neste ano, a Secretaria de Estado da Educação lançou o programa “Cultura Ensina”.

Desde agosto, foram agendadas 300 mil visitas gratuitas de estudantes e professores a cinemas, espaços expositivos e espetáculos teatrais e musicais. Segundo João Cury, secretário da Educação, o intuito era criar um casamento entre cultura e educação.

“O mundo das artes desperta a curiosidade, que é a base do conhecimento. Sem ela, não temos disposição para aprender”, afirma o titular.

Entre tantas excursões, a professora de Língua Portuguesa da E.E. Professor Aparecido Roberto Tonellotti, de Francisco Morato, avalia o programa como uma forma de estimular o aprendizado dos alunos. A docente acompanhou um grupo de estudantes em uma visita no Museu Catavento, na capital.

“A nossa juventude conhece pouco esse tipo de passeio. Hoje, é muito mais uma rotina de celular e redes sociais. Para ele, é um aprendizado por meio do lúdico”, completa.