Alunos entre 13 e 15 anos são os mais ativos da rede; Estudo exclui aulas de educação física
A Secretaria de Estado da Educação acaba de concluir um estudo inédito que mostra que 80,9% dos alunos da rede estadual praticam atividade física regularmente. O levantamento exclui as educação física nas escolas.
O dado é resultado de uma pesquisa feita no ano passado com 2,5 mil alunos de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e do 3º ano do Ensino Médio. Foram ouvidos meninos e meninas de 51 cidades, incluindo capital, região metropolitana e interior.
O trabalho, realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), teve como base o questionário internacional de atividade física (IPAQ – Internacional Phisycal Activity Questionnaire).
Do total de alunos entrevistados, 55,4% são considerados ativos, ou seja, realizam pelo menos 30 minutos de atividade física cinco dias por semana (recomendado pela Organização Mundial de Saúde) e 25,5% dos estudantes são muito ativos, praticam atividade física por mais tempo que os ativos.
Outros 10,4% são irregularmente ativos parciais, isto é, cumprem o tempo ou o número de dias recomendados para a prática das atividades, e 7,8% são irregularmente ativos totais (não cumprem nem dias nem tempo ideal). Apenas 0,9% foram considerados sedentários.
O estudo, que não leva em conta as aulas de Educação Física na rede estadual, obrigatórias em todas as escolas, mostra ainda que os meninos são mais ativos que as meninas. Do total de alunos do sexo masculino, 85,6% fazem atividade física regular. Já entre as meninas o índice é de 77,6%. Outro dado apresentado pelo estudo é que os alunos entre 13 e 15 anos são os que mais se exercitam, 84,5% afirmam praticar atividade física regular.
As atividades preferidas pelos alunos da rede estadual são vôlei, basquete, futebol, queimada e handebol (32,94%), andar de bicicleta (24,03%) e danças (11,95%).
“A prática de atividades físicas na idade escolar é fundamental para o corpo e a mente, ajudando no desenvolvimento físico do estudante e auxiliando a prevenir diversos problemas de saúde”, afirma Timóteo Leandro de Araújo, um dos coordenadores da pesquisa.
