• Siga-nos em nossas redes sociais:
sexta-feira, 10/08/2018
Governo do Estado de São Paulo
Boas Práticas

Abuso infantil é tema de discussão em Escolas da rede

Trabalho é desenvolvido para conscientizar crianças e jovens sobre a importância de denunciar o crime

Exploração sexual infantil ainda é bastante preocupante no Brasil. De acordo com estimativa, mais de 300 crianças e adolescentes são diariamente vítimas da atrocidade. Já que muito se sabe sobre como a educação é uma das medidas mais efetivas de combate à violência, unidades ligadas a rede vêm desenvolvendo trabalhos de conscientização com seus alunos.

Na capital paulista, por exemplo, a Escola Estadual Sebastião de Souza Bueno procura mensalmente discutir temas delicados e importantes com os jovens. Através da professora Patrícia de Souza, eles contam com reuniões para conversar sobre assuntos como abuso infantil.

“É um modo de levar conversas difíceis de uma maneira mais leve. Com o olhar atento vou observando alunos que podem ter problemas nessa área”, explica a docente.

Outra medida que também foi implementada foi a distribuição de um banner produzido pela própria comunidade escolar com os dizeres: “Exploração Sexual: procure conversar com alguém”. Esses cartazes foram espalhados por toda unidade contendo informações relevantes de quais atitudes são consideradas suspeitas de abuso.

Já a professora Idaci Arlete da E.E. Prof. Camilo Faustino de Mello, em Mogi das Cruzes, trabalha com turmas dos Anos Iniciais o livro “Pipo e Fifi”, uma publicação gratuita desenvolvida para o trabalho deste tema. Por meio da apresentação dos personagens, ela discute sobre o que são as partes íntimas e que elas não devem ser tocadas por outras pessoas.

Com adolescentes dos Anos Finais, o assunto é trabalhado sob a ótica do filme “O Segredo”, ideal para discutir o que é abuso e como pedir ajuda, caso seja vítima ou conheça alguma.

“Além das atividades, eu estabeleço uma relação de confiança com o grupo em que todos se sentem confortáveis para falar. O que me move é saber que consegui ajudar alguns desses jovens”, completa Arlete.