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quinta-feira, 22/08/2013
Sociedade

Aluna da rede estadual é finalista em prêmio de iniciação científica nos Estados Unidos

Nayrob Pereira integrou a delegação do Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia

Nayrob Pereira, estudante do Ensino Médio da E.E. Alberto Torres, no bairro do Butantã, deixou por alguns dias a escola na zona oeste da capital para embarcar em direção ao seu sonho, nos Estados Unidos. A aluna da rede estadual integrou a delegação brasileira na Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel-ISEF) e ficou em quarto lugar na competição.

Setenta países participaram da disputa. Para ser escolhida como uma das representantes do Brasil, Nayrob elaborou um projeto de iniciação científica. O objetivo do estudo foi encontrar, no veneno dos escorpiões amarelos, uma substancia que poderia ser usada com antiobiótico. “Com esta pesquisa, a aluna competiu na mostra paulista e na feira brasileira, para depois ser selecionada para a feira internacional”, diz Roseli de Deus Lopes, coordenadora da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia.

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Em todo o processo de elaboração do projeto, a parte mais difícil para Nayrob foi vencer o medo. Trabalho dobrado para o pesquisador do Instituto Butantã e orientador do projeto, Pedro Ismael da Silva Junior, que aumentou os cuidados para não intimidar a aluna. “Ela foi mexendo com animais mortos para perder o medo de manuseá-los. Depois, passou a trabalhar com os animais vivos, mas usando pinça e luva”, lembra Pedro.

Motivada com a experiência de ver o seu trabalho reconhecido, Nayrob pretende fazer das pesquisas a sua profissão. “Esse ano vou prestar o vestibular para biologia e pretendo continuar com o meu projeto. Espero que, no futuro, ele venha a ajudar muitas pessoas”.

Exemplo

Após a conquista, a estudante foi recebida, na sede da Secretaria da Educação, pelo secretário Herman Voorwald e pela coordenadora de Gestão da Educação Básica (CGEB), Maria Elisabete da Costa.

Para a coordenadora, a jovem pode ser uma inspiração para os demais alunos da rede. “Sendo da nossa escola pública, a Nayrob pode incentivar os outros alunos a participarem de feiras e se tornarem pesquisadores”, acredita Maria Elisabete da Costa.