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segunda-feira, 30/07/2018
Ensino Médio

Alunos aprendem a reduzir o desperdício com oficina de customização

Na capital, E.E. Professora Dulce Ferreira Boarin ensina jovens serem menos consumistas e mais criativos

Em uma sociedade marcada por dependência tecnológica e excesso de desperdício, incentivar a criatividade e a cooperação entre jovens é de extrema importância. É assim que a Escola Estadual Professora Dulce Ferreira Boarin, da zona Norte da capital paulista, pretende formar seus alunos.

Por meio da “Oficina de Customização”, estudantes podem contar com aulas de customização assim como reaproveitar materiais que até então estavam fora de uso.

“Os adolescentes de hoje são muito consumistas e essa ideia surgiu a partir de algo que eles queriam: montar um projeto que eles pudessem manusear e construir”, explica a professora de Português da unidade, Elisabete Cristina Zacarias.

O intuito, dessa forma, é fazer com que eles percebam a importância da reciclagem e reduzam o consumo excessivo. “Com a personalização, eles podem valorizar ainda mais o material”, explica o diretor, Itamar Pereira.

Sendo assim, nessas oficinas, os alunos podem customizar material escolar, como lápis, canetas e cadernos, além de diversas peças de roupas.

“Eu quis participar porque achei interessante reaproveitar cadernos, mesmo os da escola. Além disso, eu posso pegar uma roupa simples e sem marca e deixar com a minha cara e do jeito que eu gosto”, afirma a estudante Kaylane Cristina da Silva Ferreira.

Quem também comenta sobre o projeto é a aluna do Ensino Médio, Sonia Eli Garcia Herrera, que enxerga a iniciativa como uma oportunidade para o futuro. “Eu tenho dois projetos de vida, que é administração e designer de moda. É por isso que eu adoro participar”, diz.

Mas tudo isso vai além do trabalho manual com esses materiais. Essa é uma forma de também incentivá-los a colocarem em prática as disciplinas vistas em salas de aula, como Matemática (para fazer contas, porcentagens, escalas e regras de três) e Português (leitura e interpretação de passo a passo).

“Sem contar que eles passaram a se respeitar mais, ter um pouco mais de paciência e escutar mais quando o outro está falando e explicando algo que aprendeu”, completa a professora Elizabete.