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terça-feira, 10/09/2013
Sociedade

Folclore regional é tema de livro digital lançado por alunos do interior paulista

Orientados por professora de arte, estudantes da E.E. Prof. Alceu Gomes ilustraram poemas sertanejos

A história da cidade de Itapetininga, localizada a 170 km da capital paulista, foi o eixo para a professora de arte Eleni Souza criar, com seus alunos, o livro digital “Quem conta um conto, canta um conto!”. Na obra, lançada no segundo semestre deste ano, estão reunidos os desenhos feitos pelos estudantes. Acesse o livro aqui.

Disposta a mostrar aos estudantes da E.E. Professor Alceu Gomes a importância da cultura local, Eleni apresentou obras dos poetas sertanejos Abílio Victor, mais conhecido por Nhô Bentico, e Édson de Souza Abreu, conhecido como o poeta do Monte Santo. “São dois artistas da cidade que têm reconhecimento nacional e muitos alunos ainda não conheciam suas obras”, explica a professora. 

A ideia de Eleni permitiu que seus 180 alunos, com idade entre 11 e 16 anos, aprendessem os poemas, entendessem o que é o folclore regional para que, com base nesse repertório, pudessem ilustrar as visões e os sentimentos que tiveram aos ler tais textos. “Meu objetivo foi que eles tivessem noção da importância de preservar a memória local”, conta.

Para fazer os desenhos, os alunos usaram tinta aquarela, lápis aquarelável, lápis de cor e papel canson. “Eu os ensinei assimetria, forma, perspectiva e distância, mas a criatividade veio toda deles”, frisa.

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Para cada estrofe dos poemas criou-se um desenho. E os alunos confeccionavam tudo em grupos. “Foi interessante porque eles puderem dividir e reconhecer habilidades”, explica a professora.  Após ter todos os desenhos prontos para montar o livro, os alunos aprenderam a digitalizar as imagens. “Fiz questão que eles aprendessem a usar o scanner e o computador”, conta Eleni, que cuidou da finalização e digitalização da obra. 

Foram oito meses de projeto – do início da leitura dos poemas até a finalização do livro – e, ao ver essa etapa concluída, a professora sente orgulho do trabalho.  “É uma sensação de missão cumprida, estou realizada como arte-educadora”.

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