Projeto Visão do Futuro já distribuiu 7 mil óculos para estudantes de 6 e 7 anos da capital; desde 2012, Educação encaminhou para avaliação 30.147 alunos
A Secretaria da Educação do Estado realiza amanhã, dia 29, mais uma etapa do mutirão de consultas oftalmológicas gratuitas do programa Visão do Futuro (veja locais abaixo). A ação é realizada com parceria da Secretaria da Saúde e do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp). Em 2013, o programa encaminhou para avaliações um a cada cinco alunos do 1º ano do Ensino Fundamental das escolas estaduais da capital – um total de 14.990. No mesmo período foram entregues 3.579 pares de óculos aos alunos detectados com problemas de visão.
O projeto, destinado aos estudantes de 6 a 7 anos, atua na prevenção e recuperação da saúde ocular das crianças. Por isso, a primeira etapa acontece dentro própria sala de aula. Professores da rede estadual são capacitados para realizar testes de acuidade visual nos alunos e encaminhar para exames com especialistas aqueles que demonstram dificuldades.
Entre 2012 e 2013, o Visão do Futuro levou para os mutirões 30.147 estudantes do primeiro ano do Ensino Fundamental. Neste sábado, serão reavaliados os alunos indicados pelas escolas das 13 diretorias de ensino da capital que participaram do programa, tiveram prescrição de óculos no ano passado e hoje estão no 2º ano. No mês de abril, serão avaliados os alunos do 1º ano que, agora, passam pela triagem feita pelos professores nas escolas estaduais.
Aos estudantes está garantido o transporte até o serviço de saúde, além de lanche, consulta e acompanhamento ambulatorial, se necessário. Os óculos (armação e lentes), são distribuídos gratuitamente, recebem um código de barras com a identificação do usuário e são entregues aos pais, que assinam um termo de recebimento nas escolas em que os filhos estudam. Em dois anos, foram 7.114 pares.
“O Visão do Futuro evidencia a importância da participação dos educadores na saúde dos olhos dos alunos. Muitas vezes, uma dificuldade de aprendizado na verdade é gerada por uma deficiência visual que a criança possa ter e não sabe”, afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.
Locais de consultas:
Hospital das Clínicas – Fundação Faculdade de Medicina
Avenida Rebouças, 381 – Pinheiros
CEMA
Rua do Oratório, 1.369 – Mooca
Santa Casa de Misericórdia
Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112 – Santa Cecília
Instituto Suel
Rua Tamandaré, 693 – Liberdade
Instituto de Oftalmologia Tadeu Cvintal
Rua Maria Figueiredo, 283 – Paraíso