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segunda-feira, 01/06/2015
Pais e Alunos

Alunos da rede assistem aula de história por meio de espetáculo teatral

Projeto conta, em forma de entrevista, a história da educadora Nísia Floresta

A ansiedade toma conta dos alunos da 2ª série do Ensino Médio da E.E. Caetano de Campos, na capital, que estão prestes a assistir a peça teatral sobre a educadora Nísia Floresta. Rumo ao Teatro Eva Herz, na capital, os estudantes se prepararam para viajar no tempo e entenderem um pouco mais sobre o Brasil do século XIX.

Todas as quintas-feiras, o projeto Retrovisor apresenta uma personalidade diferente. Desta vez, a educadora, escritora e poetisa Nísia Floresta foi a “entrevistada”. Uma atriz se caracteriza e faz o papel da escritora, contando como foi sua vida durante os anos de 1810 e 1885. 

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Para a professora de História e coordenadora, Maria Inês Tamiozzo, os alunos puderam, por meio do espetáculo, entender mais sobre um período importante da história do Brasil. “Assistir à entrevista foi um grande incentivo para os alunos estudarem mais. Podemos dizer que viajamos na história desde a época dos engenhos”, disse. 

Muitos alunos ficaram impressionados com a interação. “Eu fiquei emocionada porque quando fiquei sabendo que iria ser sobre a Nísia Floresta eu adorei. Minha mãe já tinha me contado sobre ela. Então, quando começou a peça me senti dentro da história”, diz Ana Carolina Ferreira Correia, aluna da 2ª série da E. E. Caetano de Campos.

Outros estudantes tiveram a oportunidade de conhecer. “A história ser contada dessa forma chama muito mais atenção do que a leitura. Eu não sabia muito sobre essa educadora, mas hoje fui muito a fundo.” Finaliza Letícia Mirabile Levenstein, aluna da 2ª série.

“Eu me imaginei na época dela, período de pessoas com pensamento muito fechado. A sociedade reprimindo tanto a mulher e a Nísia enfrentou isso”, revela Danilo Lopez Marcondes, aluno da 2ª série.

O projeto foi idealizado pelo jornalista Paulo Markun a fim de trazer à tona a história de importantes personalidades da cena cultural brasileira. “A grande importância de um projeto como esse para os jovens, principalmente,  é a possibilidade de materializar figuras que no máximo tinham lido em algum texto ou livro, ou visto de passagem em uma aula”, finalizou.