Após um ano e meio de aulas híbridas – nos formatos presencial e online, a Secretaria da Educação de SP volta a promover passeios culturais seguindo todos os protocolos sanitários para prevenção da Covid-19. Na retomada dos passeios, uma visita a 34º Bienal de SP, com quatro escolas estaduais, com cerca de 30 alunos cada.
A exposição acontece a cada dois anos, e a de 2020 precisou ser adiada por conta da pandemia. A edição deste ano trouxe o tema ‘Faz escuro, mas eu canto’, trecho de um poema de Thiago de Mello, de 1965, que também possibilita uma reflexão sobre o atual momento em que vivemos.
Ao chegar, os alunos e professores já seguiam os protocolos sanitários para ingresso na exposição, como aferição de temperatura e apresentação do comprovante de vacinação – não sendo exigido apenas para os alunos que ainda não completaram 12 anos. As escolas que participaram deste primeiro dia de exposições são do município de Guarulhos: EE Ponte Alta V, EE Profª Hilda Prates Gallo, EE Jardim Santa Terezinha e EE Rafael Thomeu.
“Essa era uma atividade muito esperada pelos nossos alunos e eles estavam bastante empolgados”, ressaltou a professora de história, Daniela Silva, da EE Rafael Thomeu, reforçando o interesse dos alunos em realizar atividades que há tempos não podiam ser feita em virtude da pandemia. Situação parecida foi relatada por professores que acompanhavam as demais escolas.
“Todos nós estamos emocionados. Esse é o primeiro ano da escola Hilda como escola integral. E agora ainda temos essa primeira atividade externa, muitos alunos gostariam de participar. Nós chegamos a fazer uma lista de espera para um próximo passeio”, relatou a professora de artes, Maria Helena Marinho, da EE Hilda Prates Gallo.
Para o aluno Matheus Oliveira, do 1º ano do ensino médio da EE Hilda Prates Gallo, o período distante dos passeios culturais gerou expectativa para a retomada. “Essa foi a primeira saída com a escola após a volta às aulas presenciais, o que nos permite um olhar diferenciado sobre as obras”, disse.
Os alunos se mostraram bastante interessados no conteúdo exposto e todos foram auxiliados por monitores, que contextualiza sobre a história de cada obra presente na mostra. “Eu já tinha visitado outras exposições, mas essa me surpreendeu pela diversidade de obras e contextos diferentes”, finaliza a aluna Ana Clara Alves, do 7º ano da EE Ponte Alta V.
