“Realizado”. É como se descreve o educador e voluntário do Programa Escola da Família, Leonardo Machado Rosa, responsável por acompanhar os alunos da E.E. Alceu Maynard de Araujo na FIRST (For Inspiration and Recognition of Science and Technology), maior competição de robótica do mundo. Muito empenho e dedicação levou a equipe Brazilian Storm ao segundo lugar no torneio regional e garantiu a vaga do time no mundial. Clique aqui e saiba mais sobre a equipe.
Para conquistar uma vaga no mundial, a aliança da equipe precisaria vencer os outros 48 times no torneio regional, em West Palm Beach, mas acabou ficando em segundo lugar. O que os classificou para o mundial foi o destaque de melhor time novato, entre 9 equipes iniciantes da competição, com o prêmio Rookie All Star.
“O melhor de tudo foi a gente conseguir um resultado inesperado. Porque a gente veio com a missão de competir simplesmente, a gente concluiu essa missão. Competimos com os melhores, ganhamos de times muito bons, fizemos a nossa parte, chegamos onde chegamos e, agora, classificados para o mundial, isso é muito emocionante”, disse o aluno João Victor Kobayashi.
A equipe é formada por 10 alunos, dos quais cinco deles viajaram aos EUA para competir. O torneio regional contemplou alianças entre as 48 equipes participantes, que competiram em quadra sob determinados desafios, cada desafio correspondia a pontuação pré-estabelecida, que foi sendo somada ao longo dos quatro dias de competição.
Agora, a equipe tem mais um desafio pela frente: eles precisam conquistar patrocinadores e fazer uma nova inscrição para o torneio mundial que, assim como na etapa regional, custa US$ 5.000, além de custear nova viagem para os participantes. O torneio acontece de 19 a 22 de abril, no Texas.
“Eu fui lembrando de todas as dificuldades que a gente teve desde o começo, das pessoas que não acreditavam que podia dar certo e a gente conseguir, de estarmos aqui nos Estados Unidos, de trazermos cinco alunos e a gente ter chegado na final da competição. E ganhar o Rookie All Star foi a consagração de todo o trabalho e esforço que a gente teve desde o ano passado. É um sentimento de orgulho e de que valeu muito a pena”, destacou Leonardo.
Torneio combina a emoção do esporte com os rigores da ciência e da tecnologia
Em apenas seis semanas, os estudantes e participantes da FIRST são desafiados a levantar fundos, projetar uma marca para a equipe, aprimorar habilidades de trabalho em equipe, construir e programar um robô, com a ajuda de voluntários mentores profissionais.
Os melhores colocados são premiados com troféus pela participação e a possibilidade de ganhar bolsas de estudo em renomadas universidades americanas.