A última sexta-feira (19) amanheceu com sabor especial. Acontece que as alunas e os alunos do Ensino Fundamental da E.E. Professor Júlio de Faria e Souza trabalharam desde o início da semana a importância da alimentação saudável e tiveram, por fim, a experiência na prática de como é ser um chefe de cozinha. Assim que a direção da unidade recebeu o projeto da “Semana de Educação Alimentar – Consumo Consciente de Proteínas de Origem Animal e Vegetarianismo”, promovida pela Educação, o corpo docente começou a desenvolver trabalhos junto aos alunos para promover o tema.
Após quatro dias em sala de aula aprendendo as categorias de cada alimento e as vitaminas necessárias para o bom funcionamento do corpo humano, as crianças já se preparavam para colocar a mão na massa e cozinhar um kibe de bandeja vegetariano e uma salada de tabule, pratos da culinária árabe.
De segunda a quarta-feira, os estudantes tomaram nota sobre o que é a Pirâmide Alimentar, como ela funciona e sua importância no dia a dia das pessoas. Tiveram também o conhecimento do que é ser vegetariano e a diferença entre este e o vegano, termos que até então nunca tinham ouvido falar. A proteína também foi assunto bastante difundido pelos professores nas salas de aulas.
A professora de artes Maria Zilma Nunes Moreira Lopes enfatiza que todo o projeto valeu a pena, pois “foi algo bem gostoso de ser trabalhado, porque eles não conheciam muitas coisas do que a gente estava falando, da alimentação saudável. E, por isso, eles ficaram bastante motivados”, esclarece.
A diretora da E.E. Júlio de Faria e Souza, Angela Dulcinéia Nascimento Cardozo concorda com a colega de trabalho, e acrescenta que terminar a semana com a aula de culinária “foi uma forma lúdica de, com a mão na massa, fazer o mesmo trabalho daquilo que eles já tinham feito no caderno. Com o lúdico eles puderam participar mais e, com certeza, gostaram bastante”, finaliza.
A pequena Sophia Pereira Lopes, aluna da escola, endossa a estratégia e garante que “é muito mais fácil colocar a mão na massa para poder aprender… a gente aprende mais, eu acho. E também é uma diversão, só que em forma de aprendizado”, completa.