O esporte tem um grande poder de inclusão social. Isso se ratifica cada vez mais na E.E. Joaquim Braga de Paula, em São Paulo. Aos sábados, a unidade de ensino do Programa Escola da Família oferece à comunidade escolar aulas de capoeira, que são ministradas por um professor voluntário há aproximadamente quatro anos.
Todo mundo pode participar do projeto, mas o que chama a atenção é que as aulas atraem pessoas com deficiência que moram no entorno da escola. No último dia 11 de dezembro, os praticantes da arte marcial de origem africana receberam certificados de participação. A cerimônia marcou o encerramento da atividade no ano de 2016.
“Nesse dia eles ganharam o cordão, que consiste no batizado do esporte. E nós temos um cadeirante que é praticante assíduo de capoeira aqui na nossa escola. O esporte mudou a vida desse aluno, pois hoje ele consegue mexer as pernas, para baixo e para cima. É muito emocionante”, destaca Maria Aparecida Borga, vice-diretora da unidade de ensino.
Trabalho pedagógico especializado
No período regular, a escola recebe muitos alunos com deficiência. E para melhor atender esses jovens, a unidade de ensino conta com uma sala de recursos, coordenada por uma professora especializada.
“Recebemos muitos jovens com autismo, deficiência física, intelectual, etc. Em todas as nossas salas de Ensino Fundamental praticamente nós temos um aluno de inclusão”, afirma Maria.
Educação especial na rede estadual
A rede estadual paulista é pioneira na implantação de políticas de atendimento educacional especializado aos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação nas escolas públicas, implementando uma política pública de atendimento.
Sob responsabilidade do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (CAPE), que visa a criação de um sistema de apoio, a Educação oferece reais oportunidades de inclusão, tornando a sociedade mais equânime, democrática e menos segregatória.
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