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segunda-feira, 13/04/2015
Saresp

Avança o rendimento dos alunos da rede estadual em Ciências no Saresp

O desempenho de 2014, de acordo com dados da avaliação, foi o melhor dos últimos 5 anos

Estudantes das escolas públicas estaduais de São Paulo estão aprendendo, cada vez mais, quando o tema é Ciências. Essa foi a constatação feita por meio dos dados do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), referente ao ano de 2014. Aliás, foi o melhor resultado obtido pela rede paulista nos últimos 5 anos e segue os mesmos avanços já registrados em Língua Portuguesa e Matemática. Saiba mais.

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O Saresp avaliou alunos do 7º e 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª séroe do Ensino Médio nas disciplinas de Ciências e Ciências da Natureza. Essas três séries tiveram resultados positivos. O 7º ano, por exemplo, tinha registrado, em 2010, 222,5 pontos. Ano passado, saltou para 227,6 pontos. O 9º ano avançou duas casas. Saiu de 247,9, em 2010, e passou para 250,3, em 2014. Já o 3º ano registrou 276,1 na última prova. Em 2010, tinha ficado com 274,4 pontos. “A melhora no desempenho está relacionada ao conteúdo definido pelo nosso currículo unificado e pelas estratégias de aprendizado que dialogam com o universo do jovem”, avalia o secretário da educação, professor Herman Voorwald.

No que depender do esforço e criatividade dos estudantes, esses dados devem aumentar ainda mais. Uma bengala equipada com GPS e bluetooth, um inseticida natural contra a dengue, uma pomada cicatrizante feita com planta nativa, semáforos com sistema sustentável de energia à prova de pane em tempestades são só alguns exemplos de projetos criados por jovens entre 14 e 17 anos. Na primeira fase da Feira de Ciências realizada pela Secretaria da Educação, em 2014, alunos aspirantes a cientistas e empresários, entre 14 e 17 anos, apresentaram 138 trabalhos científicos, que passaram por uma avaliação minuciosa de educadores e indústria antes de chegar ao evento.

“Nossos levantamentos mostram que 21,9% dos alunos da 3ª série pretendem estudar engenharia e ciências tecnológicas após o fim do Ensino Médio”, afirma o secretário. “Já na educação básica, muitos desenvolvem projetos de extrema qualidade, prontos para o mercado ou congressos científicos”.