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quarta-feira, 10/04/2019
A Escola Que Queremos

#BalançoTrimestral: EducaSP leva 30 mil alunos da rede pública à universidade

Alunos do Ensino Médio terão a oportunidade de frequentar uma universidade no contraturno escolar

O “EducaSP” completa o primeiro trimestre com o mesmo propósito: levar a vivência do ensino superior para alunos do Ensino Médio, de forma a ofertar conteúdos que norteiem o jovem em sua trajetória após a Educação Básica.

Lançado em janeiro, o programa prevê o uso do espaço livre em instituições de ensino superior público e também privadas, parceiras do Estado, para oferecer atividades complementares aos alunos. A expectativa é reduzir índices de evasão e abandono escolar e aumentar o rendimento dos estudantes, além de oferecer conteúdos que lidem diretamente com o cotidiano do aluno.

Os cursos terão duração de 6 a 7 meses nos contra turnos escolares. “De certa forma, é um ‘Corujão da Educação’, porque ele vai ocupar os horários disponíveis nas salas de aula de universidades, garantindo com isso melhor qualidade de ensino e principalmente uma motivação adicional para os alunos da rede”, disse o governador João Doria.

A ideia é atender 30 mil alunos da rede pública até o fim do ano. O certificado estará atrelado à conclusão do Ensino Médio e a carga horária do curso não vai substituir as aulas regulares, que continuam obrigatórias. “A escola continua sendo o principal loco de aprendizado. Este é um programa opcional para os alunos, que podem ter experiência nas universidades e se interessar pelo ensino superior”, completou Rossieli.

Foco na aprendizagem e desenvolvimento de competências

O EducaSP é um dos projetos para modificar a formação no Estado e torná-la mais abrangente, desenvolvendo capacidades que vão além dos conteúdos aprendizados na escola. No projeto, os alunos terão cursos que desenvolvem áreas artísticas e técnicas, colaborando para a formação completa do indivíduo. 

“Hoje, o professor é muito mais um tutor e um curador do conhecimento ao invés de apenas alguém que demonstra o conhecimento para os alunos. O século XXI exige que o cidadão tenha diversas capacidades, como interpretar informações, ter resiliência, saber trabalhar em grupo, gerir suas emoções e se comunicar bem”, explica Haroldo Rocha, secretário executivo da educação.

Para Rossieli, a ideia é fomentar o projeto de vida quando o aluno deixa a rede pública e parte para o mercado de trabalho: “O nosso desafio está pautado em melhorar a aprendizagem dos nossos alunos, interligando com outros setores do governo e sociedade”.