Representantes das instituições de Ensino Superior reuniram-se na sede da Secretaria da Educação para discutir o andamento do programa
Cerca de 100 representantes de universidades parceiras do programa Bolsa Alfabetização se reuniram hoje, 15 de dezembro, com o secretário-adjunto, João Cardoso Palma Filho, e com a diretora de projetos especiais da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Claudia Aratangy. O encontro discutiu a importância do engajamento dos jovens no programa e estreitou a parceria para a divulgação da ação dentro das instituições de ensino.
“Eles estão aprendendo a serem professores e não há forma melhor de fazer isso do que estando em uma sala de aula”, afirmou Palma, referindo-se aos alunos-pesquisadores do programa, estudantes de pedagogia ou letras que auxiliam os professores nas salas de aula do 2º ano do Ensino Fundamental da rede estadual. A função desse aluno-pesquisador, no entanto, vai além da prática diária e exige pesquisa e aprofundamento.
Segundo a diretora de projetos especiais da FDE, Claudia Aratangy, o programa é também uma maneira de repensar a formação dos universitários. “O atrativo para esses jovens é a valorização e a qualidade da formação que eles terão ao participar da iniciativa”, comenta.
Para os representantes das instituições de ensino, o programa é também uma importante ferramenta de aprendizado ao aliar a teoria ensinada na universidade com a prática da sala de aula. “O Bolsa Alfatização é uma forma de integrar o aluno com aquilo que ele busca para sua formação. A vivência desses estudantes dentro de sala de aula desde o primeiro momento do curso é uma maneira de melhorar a qualidade do aprendizado dele”, comenta Karen Marie Van Der Heijden, da Fundação Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista.
Já para Adriana Watanabe, da Faculdade das Américas, a iniciativa representa uma inovação ao colocar o estudante em contato com a realidade de uma escola. “O estudante que se torna um aluno pesquisador do programa acaba sendo um aluno diferenciado, pois é uma experiência que qualifica a formação inicial”, afirma.
A participação no Bolsa Alfabetização é aberta aos alunos de todos os semestres dos cursos de Pedagogia e licenciatura em Letras das universidades conveniadas. A Secretaria da Educação repassa para a instituição de ensino superior a quantia de R$ 700 por aluno-pesquisador. Desse valor, R$ 200 são destinados à alimentação e transporte do estudante.
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