Começa na próxima segunda-feira (4), e termina no dia 16 de junho, o período de inscrições para bolsistas do Programa Escola da Família. As informações do regulamento, necessárias ao cadastro de novos membros, podem ser encontradas nesse link.
Para participar do Programa, os interessados precisam ter Ensino Médio completo, serem maiores de idade e estarem matriculados em uma instituição de Ensino Superior que tenha convênio com o Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a FDE (Fundação Para o Desenvolvimento da Educação).
Atividades de lazer, esporte, cultura, artes e qualificação profissional integram o calendário de ações desenvolvidas em mais de 2,3 mil unidades escolares estaduais e municipais de 594 municípios paulistas aos fins de semana. As atividades com os novos bolsistas começarão no dia 14 de julho.
Sobre o Programa
O Programa Escola da Família tem 14 anos de ações que integram escola e comunidade. Entre março e outubro de 2017, mais de 10 mil bolsistas desenvolveram trabalhos dentro da iniciativa, e as atividades são as mais variadas. É possível encontrar cursos de idiomas, mutirões de limpeza, cursos de artesanato e pintura, workshops, cursos preparatórios para o vestibular e oficinas de esportes que vão além do tradicional futebol.
Um projeto desenvolvido na escola Dr. Abelardo César, em Espírito Santo do Pinhal, utiliza a Matemática, a Física e a Química para a construção de aeromodelos. Elias Rodrigues, coordenador do programa na unidade, acredita que a iniciativa foi essencial para a melhora do desempenho e comportamento das turmas. “Hoje esses alunos se sentem parte do grupo. O trabalho modificou o mundo em que eles viviam, apresentando algo além do que haviam imaginado e uma nova forma de aprendizado”, conta.
Em São Carlos, animais de estimação são utilizados para desenvolver a saúde emocional e física de estudantes em situação de vulnerabilidade social. A prática é liderada pelo professor de Educação Física José Luiz Dorici há sete anos. Para o voluntário, a melhor parte sempre é ver a mudança de comportamento nas turmas em que trabalha. “Os animais abrem um canal de diálogo com os jovens, e eu sou prova de que vidas foram transformadas”, afirma.