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sexta-feira, 09/03/2018
Fotos Divulgação
A Escola Que Queremos

Brasílio Machado desenvolve projeto de leitura juntamente com a ONG Reviravolta

Os alunos do Fundamental não passam por prova, a ideia é incentivar a leitura pelo conhecimento

Desde 2011, a ONG Reviravolta, formada por cinco mulheres que adoram ler, tem mudado a rotina dos alunos da E.E. Brasílio Machado. Acontece que toda quarta-feira os alunos embarcam nas mais variadas aventuras, com a mediação que é feita pelas voluntárias. Depois, os pequenos leitores ainda podem levar um livro para ler com a família, em casa.

A rede paulista incentiva os alunos e as alunas do Ensino Fundamental – Anos Iniciais a terem o hábito da leitura desde o primeiro dia de aula. Muitos desses estudantes que chegam ainda não são alfabetizados, mas o simples contato com os livros os estimula. Depois, é só alimentar essa que pode se tornar uma paixão.

São 10 salas do Fundamental na Brasílio Machado. Semanalmente, durante a primeira aula, cada uma das cinco voluntárias fica à frente de uma sala e conta a história de um livro. Na segunda aula, elas trocam de turma para que todos tenham a oportunidade de participar do projeto “Leitura com a família”.

O ganho é enorme, tendo em vista que as duas salas de 1º ano costumam estar familiarizadas com a leitura pausada até meados de setembro, chegando a fluência no final do ano. Em 2017, os alunos passaram a ler mais de 2 livros por mês, segundo números levantados nas salas de leitura e classes da unidade de ensino.

Além dos trabalhos em sala de aula, projetos que incluem a família têm sido fundamentais para essa conquista. “Quando os pais se envolvem na leitura e na aprendizagem dos alunos, o interesse do aluno é maior, pois criasse um momento de afinidade em que as crianças percebem que por meio do livro é possível soltar ainda mais a imaginação”, ressaltou a diretora Simone Romano.

Com o objetivo de fortalecer ainda mais a prática, a ONG Reviravolta presenteou os alunos com uma sacola desenvolvida especialmente para que os pequenos carreguem seus livros. Os empréstimos também são semanais, e cada aluno pode levar um exemplar para que leiam com sua família. O livro só é devolvido quando a leitura é completada.

Outra unidade que trabalha a leitura dos alunos de Anos Inicias como ferramenta de aprendizagem é a E.E. Professora Nair de Almeida, na cidade de Serra Negra, interior de São Paulo. São inúmeros projetos, mas o destaque fica com as “Sacolas mágicas da leitura”. Na atividade, os alunos levam os livros da Sala de Leitura para casa, leem e contam a histórias para os colegas de classe, só que não podem contar o final. “O objetivo é fazer com que as outras crianças também queiram ler o livro. A cada semana fazemos a troca dos livros entre os alunos”, afirma Marisa Pietraseza Vadaher, coordenadora da unidade de ensino.