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terça-feira, 23/01/2018
A2ad/Mastrangelo Reino
A Escola Que Queremos

Capoeira auxilia no desenvolvimento das crianças em sala de aula

Na E.E. Pedro de Moraes Victor, o esporte fortalece a convivência entre alunos e aumenta rendimento escolar

A capoeira, diferentemente do que muitos imaginam, é brasileira. É bem verdade que foram os africanos trazidos para cá como escravos que a inventaram, mas, ainda assim, a mistura de dança com luta só foi desenvolvida em solo tupiniquim. Desde o século XVI até hoje a capoeira passou por muita resistência. Os senhores de engenho, no período colonial, e a polícia, nos períodos imperial e republicano, não a queriam. Até os anos 1930, os guardas faziam ronda e prendiam quem as praticava, até que mestre Bimba, importante nome do movimento, apresentou a arte ao então presidente Getúlio Vargas, que ficou encantado. A partir de então, a capoeira passou a ser incentivada. Tão incentivada a ponto de ser utilizada como forma de aprendizagem na E.E. Pedro de Moraes Victor, na zona Norte da capital paulista.

“A capoeira tem vários benefícios. Um deles é que pode agregar com o projeto do professor na sala de aula. Raciocínio lógico, coordenação, a gente trabalha bastante com o tema transversal, que é para o conhecimento do corpo, então pode ligar com a anatomia, ciências em geral”, explica Evellyn Christina Martins, professora de Capoeira na E.E. Pedro de Moraes Victor.

Naquele local, as aulas de capoeira acontecem há cerca de um ano e só apresenta vantagens aos alunos que a praticam. As aulas começaram tímidas, mas atualmente o grupo já é composto por cerca de 30 estudantes. A prática trabalha a coordenação motora, a flexibilidade e o equilíbrio. Além disso, jogar capoeira alivia as tensões do dia a dia na escola e estimula a criatividade dos alunos.