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sexta-feira, 27/04/2018
Boas Práticas

“Cidade em Jogo” é um game online que faz do internauta prefeito por um dia

Em Jundiaí, duas alunas experimentaram o que significa gerir uma cidade de verdade

Para aprender mais sobre cidadania e política, os alunos da rede podem utilizar o game educativo “Cidade em Jogo”, desenvolvido pela Fundação BRAVA e pelo Brazil Institute do Woodrow Wilson Center. Online e gratuito, o jogo simula o processo de tomada de decisões dos prefeitos na escolha de políticas públicas.

– Para utilizar o game, clique aqui.

A plataforma ainda oferece uma área restrita ao professor com conteúdos complementares, sugestões de aplicação do game em sala de aula e, ainda, a possibilidade de iniciar uma rodada exclusiva com seus alunos que gera um relatório de desempenho de cada jogador. Os educadores engajados podem se cadastrar aqui.

Como funciona?

O game faz do usuário prefeito por um dia para que o mesmo tome decisões sobre quais as melhores soluções para os problemas do município, em quatro etapas: escolha suas prioridades de governo, analise as políticas públicas disponíveis, aplique as políticas escolhidas para mudar a sua cidade e, por fim, avalie os resultados e impactos das suas escolhas.

Prefeitas por um dia

Em parceria com o “Cidade em Jogo”, a Secretaria da Educação e a prefeitura de Jundiaí colocaram em prática o projeto “Prefeito por um dia”. Com isso, alunos da rede estadual participaram de rodas de conversa sobre temas ligados a cidadania e educação política. Depois de jogarem o game, os estudantes se reuniram em grupos para pensar em soluções para a realidade local.

As soluções apresentadas passaram pela avaliação de uma equipe técnica. Após passarem por essa seleção, as alunas Beatriz Tolentino Flores e Emily de Souza tiveram a oportunidade de apresentarem seus projetos ao prefeito, além de se reunirem com gestores para planejarem melhorias para Jundiaí.

“Na reunião com os gestores nós pudemos ver os projetos em andamento na cidade. Nós trocamos contatos, e a gente vai conseguir acompanhar os projetos com eles”, conta Beatriz. Além da excelente oportunidade, a professora Raquel Ribeiro, que orientou as meninas, sente orgulho das alunas engajadas. A educadora espera que “saiam frutos, não só para o bairro da escola, mas também futuramente na vida das duas”, comenta Raquel.