“Foi uma experiência muito boa. Nunca tinha estado em um lugar com tantos alunos de outras escolas reunidos. Tivemos a oportunidade de debater nossos conhecimentos e aprender novas formas de resolver problemas”. O relato da aluna Larissa Ribeiro, que cursa a 3ª série do Ensino Médio na E.E. Paulo Grassi Bonilha, na cidade de Itapura, define bem o conceito do Clube de Matemática, realizado pela Diretoria de Ensino de Andradina.
O projeto envolveu todas as 23 escolas estaduais da região em encontros que acontecem em quatro municípios diferentes. O próximo, marcado para a próxima sexta-feira (9), será realizado na cidade de Andradina. Ao todo, 30 professores e 690 alunos participam das reuniões do Clube de Matemática.
“Nesses encontros, estudamos matemática por meio de questões de outros anos da Olimpíada Brasileira de Matemáticas das Escolas Públicas e com base no material de referência da competição”, explica Ricardo Verni, que é professor coordenador do Núcleo Pedagógico de Matemática na Diretoria de Ensino de Andradina. “Além da preparação para a olimpíada, nós consequentemente melhoramos o desempenho desses alunos nas aulas de matemática nas escolas”, comenta.
O trabalho, realizado desde 2013, já mostrou resultado. A região de Andradina conquistou 11 medalhas e 105 menções honrosas na última edição da olimpíada. “O que faz a diferença mesmo é o professor em sala de aula. Os alunos já vêm com os conhecimentos. O que oferecemos no Clube de Matemática é uma forma de complementar e aperfeiçoar o que eles já sabem”, afirma o professor.
Motivação
Com os novos conhecimentos que adquiriu nos encontros do Clube, a jovem Larissa já se sente preparada para a primeira prova da olimpíada, que acontece no dia 27 de maio. Além da disputa, a aluna pensa em utilizar o que aprendeu para ajudar colegas com dificuldade na disciplina.
“Sempre gostei de matemática, tinha dificuldades, mas sempre corri atrás e busquei melhorar com ajuda de professores e colegas. Agora, no grupo de estudos que temos na escola, quero transmitir o que aprender no clube”, comenta a estudante.