A evasão escolar ainda é muito recorrente em todo Brasil. São Paulo, apesar de ser o Estado com a menor taxa de abandono, ainda luta para suprimir essa realidade. Para isso, muitos professores se empenham para que o jovem não perca o interesse pelas aulas e largue de vez a comunidade escolar.
Na capital, a E.E. Ítalo Betarello, por exemplo, é uma das unidades que apostam em projetos práticos para atrair a atenção dos alunos. A escola implementou uma iniciativa para combater o abandono, sobretudo, às sextas-feiras no período noturno.
“Os professores desenvolvem, cada um na sua disciplina, algum projeto diferenciado. No noturno, por exemplo, temos projetos de coral, dança, jornal e pintura”, conta o diretor da unidade, Ariovaldo Guintter.
Para a professora de Língua Portuguesa, Lucinir Alves de Oliveira, a escola tem como base teórica o Currículo Oficial do Estado, mas a aposta em projetos práticos para tornar as atividades mais dinâmicas aproximou os alunos da unidade.
“Com isso, os alunos conseguem um significado maior daquilo que eles estão vendo em sala de aula”, completa a docente.
Prioridades do Estado
Além das práticas pontuais das escolas, há outros projetos da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo que abordam o tema do engajamento escolar e combate à evasão.
Obviamente, trata-se de um trabalho diário feito em parceria com as unidades escolares para tornar o ambiente escolar mais atrativo aos alunos. Alguns projetos possuem papeis estratégicos dentro da rede.
Entre eles, o Programa Escola da Família, que oferece atividades gratuitas para toda a comunidade aos finais de semana, e o Programa de Proteção Escolar, conjunto de ações, métodos e ferramentas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar.