Matriz, tabuada, regra de três e fração. Conceitos matemáticos muitas vezes difíceis, que precisa de repetição e exercícios para sua total compreensão. Na Escola Estadual Caramuru, na Zona Leste da Capital, esses exercícios de repetição são feitos de um jeito bem diferente do tradicional. Ao invés do lápis, borracha e do papel, entra em cena uma máquina de costura.
O projeto, chamado de “Matemática na Costura”, foi uma ideia do grêmio estudantil “Ação Jovem e Gestão”, que viu an presença da máquina de costuma no laboratório de inovação da escola uma oportunidade para inovar e elevar o interesse pelo tema.
“Essa ação é uma das formas de utilizar o espaço escolar para unir os conhecimentos teóricos e práticos. O Laboratório de Inovação permite que os alunos tenham contato com atividades de diversas áreas do aprendizado”, afirma o professor de matemática Adilson Nascimento Raimundo.
Durante todo o segundo semestre de 2019, os estudantes participaram de aulas de geometria, medidas e profundidade, e a partir do conhecimento adquirido, produziram moldes para a confecção de aventais de cozinha. O Grêmio Estudantil participava de todas as atividades, além de contar com a ajuda de uma voluntária, que auxiliou na operação do equipamento.
“O papel do grêmio estudantil é estimular o protagonismo nos jovens. Criatividade e atitude são fundamentais, e esse projeto mostrou como nossos jovens podem se inspirar com coisas do cotidiano”, pontua Sonia Maria Brancaglion, coordenadora de Grêmios Estudantis da Secretaria da Educação.
Além de aprender conceitos matemáticos de uma forma diferente e divertida, o trabalho dos estudantes também teve um cunho social: diversas pessoas da comunidade escolar foram presenteadas com as peças elaboradas, que guardam fórmulas e números de um jeito pra lá de especial.