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quinta-feira, 03/12/2015

Confira as orientações para a transferência do acervo da Educação Especial

Com a reorganização da rede de escolas estaduais, muitos alunos público-alvo da Educação Especial serão encaminhados para outras unidades, o que acarretará um período de adaptação para todos. Nesse sentido, […]

Com a reorganização da rede de escolas estaduais, muitos alunos público-alvo da Educação Especial serão encaminhados para outras unidades, o que acarretará um período de adaptação para todos.

Nesse sentido, há dois momentos principais: a transferência, por parte das escolas que serão disponibilizadas ou reorganizadas de documentos e equipamentos como notebook, prancha, máquina braille, reglete e aqueles das Salas de Recursos; e as e atividades de ajuste e acolhimento que serão vivenciadas pelas escolas que receberão os alunos. Nesse documento contempla-se a primeira situação.

Orientações

°         Fazer um inventário de todos os materiais, equipamentos e mobiliários presentes na Sala de Recursos (aparelhos de som, livros, televisor, etc.).

°         Fazer uma planilha com todos os números de patrimônios do que compõe a Sala de Recursos.

°         Alguns equipamentos da Sala de Recursos podem ter sido enviados pelo MEC; se a Sala for transferida, os equipamentos devem ser relacionados em uma planilha a ser enviada ao CAESP/CAPE. Devem ser utilizados os procedimentos regulares de transferência de patrimônio para o novo local em que a Sala será instalada.

°         Fazer uma visita à escola que irá receber a Sala de Recursos e verificar se há condições de instalação. Deve-se levar em consideração nessa visita: localização no contexto topográfico da escola, condições de acessibilidade, luminosidade, amplitude da sala e condições acústicas, entre outros.

°         Encaminhamento de todas as avaliações (Inicial e Plano de Atendimento Individual) e relatório de adaptação curricular de todos os alunos publico alvo da Educação Especial para a Escola em que esse aluno será matriculado. O portfólio é imprescindível no trabalho da Escola que receberá esse aluno.

°         Fazer um estudo de deslocamento urbano para que se ofereça aos alunos cegos e com baixa visão os novos caminhos, ônibus e percursos que precisarão conhecer para se deslocar à nova escola.

°         Comunicar os alunos e oferecer um número de telefone para que eles possam receber detalhes e informações acerca do processo de mudança.

°         Caso a escola que receberá alunos com deficiência física ainda precise de ajustes de acessibilidade, é fundamental que essa questão seja priorizada na organização do próximo ano letivo. A sala de aula deve ser instalada no piso térreo. Cabe lembrar que, se não for caso de emergência, o aluno cadeirante JAMAIS deverá ser carregado, especialmente nas escadas.

°         No caso de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) / Transtorno do Espectro Autista (TEA), a escola deverá organizar o prontuário e o portfólio do aluno contendo os seguintes documentos para o encaminhamento à escola que irá recebê-lo:

Portfólio:

– Planejamento geral
– Avaliação pedagógica
– Ficha de acompanhamento diário do aluno
– Ficha de acompanhamento bimestral e individual do aluno
– Registro de atendimento aos pais
– Registro de atendimento aos professores/ outros
– Atividades

Prontuário:

– Ficha de identificação do aluno
– Cronograma de atendimento
– Frequência da Sala de Recursos
– Frequência da sala regular
– Laudo médico por neurologista ou psiquiatra atualizado conforme o ano vigente
– Relatório de encaminhamento do professor especializado por semestre
– Relatório de encaminhamento da equipe de educação especial por semestre
– Plano de atendimento individual (PAI)