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terça-feira, 08/05/2018
EJA - Educação de Jovens e Adultos

Conheça a anatomia humana no museu da USP

O espaço é destinado à pesquisa científica e docência

Se você é fascinado pelo funcionamento do corpo humano e quer saber como tudo se relaciona internamente não pode deixar de conferir o Museu de Anatomia Humana da Universidade de São Paulo. As escolas interessadas devem agendar a visitação, que acontece de terça a sexta, sempre no período da manhã, das 9h às 12h.

Para entrar, o estudante deve ter no mínimo 12 anos e pagará apenas R$2,00 (dois reais). O grupo precisa chegar ao museu com pelo menos meia hora de antecedência ao horário marcado e ser formado por, no máximo, 40 pessoas.

O professor responsável pela turma deverá participar de uma das reuniões com a coordenadoria do Museu da Anatomia Humana da USP, agendadas para os dias 8 ou 22 de maio, 5 ou 19 de junho, às 10h, onde serão apresentadas as novas normas de utilização. Para confirmar a participação ou para outras informação, escreva para mah@icb.usp.br.

Reinaugurado em 2017, o Museu de Anatomia Humana do Instituto de Ciências Biomédicas começou com os trabalhos e a coleção pessoal do anatomista e médico italiano, Alfonso Bovero.

Bovero migrou para o Brasil em 1914, para integrar o corpo docente da então Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, hoje Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O acervo começou a receber visitantes a partir de 1960 na FMUSP e, em 1997, foi transferido para o ICB. Foi fechado para reforma em 2014 e, desde então, passou por uma reformulação.

O novo design alia os estudos de Anatomia a um ambiente moderno e interativo. A disposição do acervo, que conta com cerca de 200 peças, propõe uma imersão pelo corpo humano por meio dos sistemas nervoso central e periférico, muscular, esquelético, articular, circulatório, respiratório, digestório e urogenital.

A exposição também abriga o espaço Cápsula Bovero, que reproduz parte do escritório do anatomista e onde está instalada uma das mesas de mármore que Bovero utilizava em suas aulas e dissecções. Há também espaços dedicados à exposição de técnicas especiais de conservação, fetos e anomalias.

Além disso, foi criada uma sala com peças anatômicas artificiais, de modo que os professores possam trabalhar os conceitos com os estudantes que visitarem a exposição.