O governador Geraldo Alckmin enviou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei complementar que prevê mudanças significativas na contratação dos cerca de 1,5 mil novos diretores que ingressarão na rede estadual de ensino paulista. Os novos profissionais deverão frequentar cursos de formação e serão avaliados durante o estágio probatório.
O objetivo da Educação é implantar critérios mais rigorosos de seleção e, ao mesmo tempo, propiciar aos novos diretores ferramentas para uma melhor atuação. Além da prova objetiva e discursiva e uma avaliação de títulos, serão incluídas duas fases no concurso, que será regionalizado: uma etapa de cursos sobre gestão escolar, questões pedagógicas e liderança; e outra de visitas às várias unidades de ensino da rede.
Após o curso, os diretores devem apresentar um plano de trabalho específico para a escola em que vão atuar. Concomitante ao período de formação, o diretor passa por um estágio probatório com duração de três anos, período em que os profissionais vão receber orientações sobre a função de gerenciamento de recursos humanos e estratégias de ensino.
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Durante o estágio probatório, os diretores serão avaliados em critérios como comprometimento com as ações da Secretaria e com a comunidade escolar, responsabilidade, produtividade, assiduidade e disciplina. Todos os gestores passarão ainda por avaliações anuais feitas pelo conselho escolar. O diretor que apresentar desempenho insatisfatório nesta etapa poderá perder o cargo.