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quarta-feira, 16/07/2008
Ler e Escrever

Crianças da 1ª série levam livros do Programa Ler e Escrever para casa

Grandes diferenciais entre os recursos de alfabetização do Ler e Escrever, programa da Secretaria de Estado da Educação, os livros de literatura infantil e paradidáticos e as revistas infantis que […]

Grandes diferenciais entre os recursos de alfabetização do Ler e Escrever, programa da Secretaria de Estado da Educação, os livros de literatura infantil e paradidáticos e as revistas infantis que ficam disponíveis dentro de cada classe de 1ª série envolvida na iniciativa estão sendo levados pelas crianças para leitura em casa.

A experiência é prevista pelo programa (acesse o site pelo http://lereescrever.edunet.sp.gov.br/site ) e vem sendo desenvolvida com sucesso na escola estadual Dom Pedro Villas Boas de Souza, do município de Embu Guaçu (Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra).

“O alunos gostam bastante dos livros. Temos uma rotina: toda quarta-feira damos duas aulas de leitura com os livros infantis e paradidáticos; as sextas, eles levam livros ou gibis para casa”, conta a professora Elena Aparecida Borba de Paula, da 1ª série G, que também realiza leitura de textos diariamente para sua turma.

Mais de 215 mil exemplares de 223 títulos selecionados pelo programa, além de revistas e histórias em quadrinhos periodicamente encaminhadas, foram distribuídos para as classes de 1ª série de escolas da Capital paulista e da Grande São Paulo que participam do programa.

“O aluno está tendo também acesso a todo esse tipo de material. Antes, era preciso o professor ir buscar fora. Agora, está aí, à mão”, afirma a professora Florinda Odwara Conti, diretora da escola.

Segundo Elena, transcorrido um semestre do ano letivo, a maioria dos alunos de sua turma já consegue ler. “A criança pode até não ler convencionalmente, mas já tem um contato com livro, folheia, observa coisas que geralmente apenas em casa elas não teriam oportunidade. Há crianças que têm alguma dificuldade, mas levam os livros, pedem para o pai ou mãe lerem”, diz.

Ela explica que as crianças fazem questão de contar as histórias dos livros que levaram no final de semana. “Algumas delas contam do início ao fim do livro, com detalhes. A classe pára para ouvir.”

Professora Florinda diz considerar que o acesso a materiais de apoio desse tipo em plena sala de aula tem contribuído de forma determinante para o sucesso no aprendizado das crianças e servido como importante instrumento na alfabetização dos alunos. “Hoje, os professores não podem dizer que não sabem trabalhar com alfabetização, porque material existe.”

Já a dirigente da Diretoria de Itapecerica da Serra, professora Maria Madalena Lopes Cravo Roxo, avalia a inclusão permitida pelo programa: “As crianças têm muitas carências aqui. Carências culturais… financeiras. O acesso a esses materiais é um diferencial para elas. Acho que o material e o projeto vieram atender àquilo que a gente estava precisando”.

Materiais de apoio

Além dos livros de literatura infantil e paradidáticos, revistas e histórias em quadrinhos, o Ler e Escrever oferece materiais especialmente desenvolvidos para alunos e professores, como o “Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – Professor Alfabetizador – 1ª série”; o “Caderno de Planejamento e Avaliação – Professor Alfabetizador – 1ª série”; o “Livro de Textos do Aluno”; e a “Coletânea de Atividades – 1ª série”.

Os livros de literatura infantil e paradidáticos foram organizados em cinco kits, três deles com 45 publicações e dois com 44.  Os livros permanecem nas salas de aula, acessíveis, para que as crianças possam ler nos momentos livres, entre uma atividade e outra, ou durante atividades planejadas pelo professor, como aquelas propostas no “Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – Professor Alfabetizador – 1ª série”.

Entre os títulos selecionados pelo programa, estão livros de poesia, de contos de fadas, étnicos ou modernos, de fábulas e de lendas, entre outros.