Elas estão em todos as áreas do conhecimento. Da Matemática à Literatura, as mulheres foram e são importantes em descobertas científicas, no mundo literário e também na primeira expedição à Lua. Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (8), a Secretaria da Educação de São Paulo reuniu alguns dos principais nomes de cada campo e que são referência para o que os alunos da rede estadual aprendem em sala de aula.
Literatura
Um dos maiores prêmios literários do planeta, o Nobel de Literatura, só foi concedido 14 vezes a mulheres. O último foi entregue à Svetlana Alexijevich, autora de Vozes de Tchernóbil. A lista de vencedoras inclui Selma Lagerlof, Grazia Deledda, Sigrid Undset, Pearl S. Buch, Nelly Sachs, Wistawa Szymborska, Herta Muller, Lucila Alcayaga, Nadine Gordimer, Toni Morrison, Alice Munro, Elfreide Jelinek e Doris Lessing, a mais velha a receber a honraria, aos 88 anos.
Matemática
Katherine Johnson já teve sua história contada em Hollywood (Estrelas Além do Tempo, indicado ao Oscar de melhor filme) e foi premiada com a mais alta honraria civil do governo americano por trabalhos realizados na Agência Espacial Americana, a NASA. Responsável pelos números que levaram o primeiro homem à Lua, Katherine calculou trajetórias, janelas de lançamento e retorno de foguetes e ônibus espaciais.
Física e Química
Primeira mulher a receber o prêmio Nobel, a polonesa Marie Curie também foi pioneira ao ganhar dois prêmios em categorias diferentes: Física e Química. Ao lado do marido, desenvolveu a Teoria da Radioatividade e colaborou com o desenvolvimento do aparelho de Raio X, inclusive utilizado durante a Primeira Guerra Mundial no tratamento dos feridos.
Biologia
A geneticista Mayana Zatz é um dos maiores nomes brasileiros quando se trata de doenças neuromusculares e pesquisas pioneiras com células-tronco, importantes para desvendar informações sobre doenças genéticas. Mayana recebeu a Ordem Nacional do Mérito Científico pelo seu trabalho.
Artes
As contribuições de mulheres nas artes são inúmeras. Participante da Semana de Arte Moderna de 1922, Anita Malfatti foi um dos expoentes do movimento e deu voz às mulheres do período. As obras, com influência europeia e representações das classes mais marginalizadas, recebeu elogios e certa inveja dos intelectuais conservadores.