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terça-feira, 18/02/2020
Boas Práticas

Desafio mostra que programação também é coisa de menina em São Carlos

II Edição da Technovation Summer School for Girls tem patrocínio do Google e começa em março

Apenas 20% dos profissionais na área da tecnologia são do gênero feminino. Foi com isso em mente que a Diretoria de Ensino de São Carlos e da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) criaram a Technovation Summer School for Girls, que chega em sua segunda edição no mês de março com vagas esgotadas e sucesso comprovado entre todos.

A escola de verão propõe ensinar as garotas a transformarem ideias em aplicativos por meio de métodos inovadores que estimulam habilidades relacionadas ao trabalho em equipe, empreendedorismo e à arte de falar em público. A iniciativa é coordenada pela professora Kalinka do ICMC – Instituto de Ciências, Matemáticas e Computação da USP- São Carlos e tem como patrocinador o Google.

Nessa segunda edição participarão 103 estudantes da rede estadual de São Carlos. “Cada sábado é destinado ao aprendizado de uma temática. Assim, as garotas poderão compreender novos conceitos durante as apresentações das especialistas e, logo depois, terão tempo hábil para colocar em prática os conhecimentos adquiridos”, acrescenta a professora Kalinka do ICMC.

Outra meta da escola de verão é possibilitar que os projetos desenvolvidos pelas garotas no ICMC sejam inscritos em um desafio internacional, o Technovation Challenge.

Voltado a estudantes do ensino fundamental e médio, o desafio estimula as garotas a criarem aplicativos que solucionem um problema social. Além de experiências valiosas em rede com colegas e líderes da indústria de tecnologia, há um prêmio aos vencedores, comvalor aproximado de US$ 10.000 por equipe, inclui o pagamento das despesas de viagem, acomodação e alimentação.

Faça a inscrição aqui

Da edição de 2019, três projetos ficaram entre os finalistas no desafio global. “Provavelmente, se não houvesse a escola de verão, essas três equipes de São Carlos não conseguiriam chegar à semifinal da competição global”, conta uma das professoras coordenadoras do projeto.