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sexta-feira, 27/04/2012
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O cinema vai à escola: rede recebe dez novos filmes em maio

Obras do programa “O cinema vai à escola” foram apresentadas para educadores na última quinta-feira (26) “O menino do pijama listrado”, “Antes que o mundo acabe” e “Uma noite em […]

Obras do programa “O cinema vai à escola” foram apresentadas para educadores na última quinta-feira (26)

“O menino do pijama listrado”, “Antes que o mundo acabe” e “Uma noite em 67” estão entre os filmes que serão assistidos por alunos do Ensino Médio em 2012. Ao todo, dez novos títulos chegam às escolas estaduais em maio. A novidade faz parte do programa “O cinema vai à escola”, uma das ações do Cultura é Currículo. Para conhecer as novas obras e descobrir formas de explorar essa linguagem em sala de aula, 300 educadores se reuniram na última quinta-feira (26), no Teatro Padre Anchieta, no centro de São Paulo.

“Nesta nova caixa, nós temos uma série de filmes variados, como documentários, produções do oriente, produções nacionais”, conta Claudia Aratangy, diretora do Departamento de Projetos Especiais da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). “O principal é que buscamos, sempre, filmes que provoquem boas discussões e que tragam o aspecto da linguagem cinematográfica para ser discutida em sala”, explica.

O encontro trouxe ainda uma discussão sobre os documentários. O debate contou com o ponto de vista de um dos maiores documentaristas de natureza do Brasil, Lawrence Wahba. O profissional falou sobre a importância da orientação do professor na hora da exibição dos filmes. “O documentário é uma ferramenta que pode estimular o debate entre os jovens, mas é preciso que o professor oriente o aluno sobre outras questões que podem estar por trás daquela obra, como quem fez e qual o objetivo”, afirma.

Além dos dez novos filmes, outras 41 obras já foram sugeridas pelo programa para serem exibidas nas escolas estaduais de São Paulo. No segundo semestre, outros 11 títulos serão enviados para a rede. “Queremos que o aluno tenha prazer de conhecer o cinema, de assistir obras que ele não vê na televisão ou que ele não teve a oportunidade de ver em uma sala de cinema”, comenta Devanil Tozzi, gerente de Educação e Cultura da FDE.