Na última sexta-feira (3), a professora Silene Aparecida Mota da Silva, a professora coordenadora Márcia Aparecida Nespoli Braga e a vice-diretora Simone Leandro de Souza Mescoloti da região de Presidente Prudente receberam, das mãos do Secretário Estadual da Educação Rossieli Soares, a medalha MMDC Caetano de Campos. Considerada a principal honraria concedida pelo Governo do Estado de São Paulo na área da educação, a homenagem destaca a atuação dos docentes na região de Fernandópolis.
“Os profissionais aqui homenageados representam a força e a dedicação de todos os profissionais da rede, seja na busca ativa, seja no propósito de engajar os estudantes no aprendizado e nos seus projetos de vida”, destaca Rossieli Soares.
A professora de Língua Portuguesa Silene Aparecida Mota da Silva, da EE Lúcia Silva de Assumpção, de Pirapozinho, é reconhecida, sobretudo, por seu trabalho no ensino da escrita, especialmente nas redações para universidades e construção de portfólios. Na pandemia, propôs atividades inovadoras como podcasts e slams, além de também se dedicar intensamente à busca ativa dos estudantes.
“É um momento muito especial, não imaginava que ia ser condecorada como uma professora reconhecida na rede estadual. Todo ser humano precisa de reconhecimento, quero dedicar este momento a todos os professores que estão na rede e principalmente aos da minha escola, que lutam comigo todos os dias para ver os alunos realizados”, declarou Silene da Silva.
O engajamento de professores e estudantes na busca ativa foi o destaque da Márcia Aparecida Nespoli Braga, professora coordenadora há 12 anos na EE Filomena Scatena Christófano, de Alfredo Marcondes. “Ser homenageada é uma honra muito grande. Me dedico muito a minha escola e acredito que a educação pode mudar o mundo. Posso me aposentar, mas quero seguir na escola. Tudo o que eu sou hoje eu devo à minha profissão de professora da rede do Estado de São Paulo.”
A vice-diretora Simone Leandro de Souza Mescoloti, da EE Professora Maria Luiza Bastos, de Presidente Prudente, percebeu o abalo na saúde mental dos seus estudantes ao enfrentarem o distanciamento social e decidiu desenvolver ações em parceria com o Psicologia Viva. Criou, então, um grupo com os estudantes e com a psicóloga do programa para ajudá-los psicologicamente.
“Não acredito que eu faça mais que o meu trabalho precisa, por isso essa homenagem foi surpreendente, porque é o que eu amo fazer. Não vejo esforço no que faço, tudo é fruto do trabalho, do que eu aprendo, do que eu procuro. Só tenho a agradecer”, disse Simone Mescoloti.