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quarta-feira, 29/04/2020
Coronavírus

Duas escolas estaduais começam a funcionar como centros de isolamento contra coronavírus em Paraisópolis

As unidades serão utilizadas como alojamentos para desafogar hospitais da região

As escolas estaduais Maria Zilda Gamba Natel e Etelvina de Goes Marcucci, em Paraisópolis, na zona sul da capital, começaram hoje (29) a receber pacientes diagnosticados com Covid-19 a partir do exame RT-PCR. Elas ficarão isoladas pelo tempo necessário para que não sejam transmissores dos vírus em suas casas. O valor investido será de aproximadamente R$ 4 milhões, mas sem nenhum custo para o Governo do Estado. Os centros não vão funcionar como equipamentos de saúde, e sim, alojamento temporário.

“O enfrentamento a Covid-19 nas comunidades e favelas é um grande desafio para o Brasil. Com a união de todos – governo e iniciativa privada -, transformamos estas duas escolas de Paraisópolis em uma extensão das casas para as pessoas infectadas que mais irão precisar deste apoio, neste momento”, destaca Rossieli Soares, secretário de Educação do Estado de São Paulo.

A gestão dos centros é feita pela União dos Moradores de Paraisópolis com o apoio financeiro de empresários e da sociedade civil coordenados pela Associação Parceiros da Educação, que foi responsável pelo levantamento dos recursos.

O Hospital Israelita Albert Einstein, responsável pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistência Médica Ambulatorial (AMAs) da comunidade, e o Hospital Sírio Libanês compõem o grupo de apoiadores técnicos da iniciativa.

As escolas irão acolher em torno de 500 pessoas e todos terão de obedecer a protocolos de higiene como uso de máscaras, talheres descartáveis para as refeições, além de organização do espaço que contribua com o distanciamento social entre os diferentes estágios da doença.

Os centros irão oferecer todo o suporte necessário, como alimentação e higiene pessoal, e serão mantidos pelo período necessário para conter a disseminação do vírus na região.