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segunda-feira, 10/08/2009
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Educação altera regras da EJA

Medida estabelece novo currículo e modifica idade mínima para ingresso no curso A Secretaria de Estado da Educação inicia o segundo semestre letivo de 2009 com reformulação na Educação de […]

Medida estabelece novo currículo e modifica idade mínima para ingresso no curso

A Secretaria de Estado da Educação inicia o segundo semestre letivo de 2009 com reformulação na Educação de Jovens e Adultos (EJA). As novas regras estabelecidas pela Pasta devem ser completamente implantadas até 2011.

Pela mudança, fica definida uma nova divisão para o conteúdo pedagógico. As antigas disciplinas serão agrupadas em quatro áreas de conhecimento: matemática, linguagens e códigos, ciências da natureza e ciências humanas e tecnológicas. A modificação tem como objetivo adequar o curso ao padrão das avaliações nacionais para jovens e adultos.

A Secretaria também irá distribuir gratuitamente novos materiais para os mais de 300 mil alunos matriculados na modalidade. Os novos livros têm todo o conteúdo voltado para a matriz curricular exigida no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

“A intenção é que aluno de EJA na rede estadual esteja preparado para conseguir a certificação. É fundamental que o curso atenda aos padrões nacionais”, explica o secretário Paulo Renato Souza.

Outra novidade é que, a partir de agosto, a pessoa que desejar se matricular na EJA deverá ter a partir de 16 anos para cursar o Ensino Fundamental e 18 ou mais para cursar o Ensino Médio. Esta mudança vale apenas para os alunos ingressantes, aqueles que já cursam a modalidade continuarão nas turmas em que estão matriculados até a conclusão do curso.

EJA

A Educação de Jovens e Adultos é destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade certa. Somente no primeiro semestre de 2009, cerca de 130 mil pessoas concluíram os estudos por meio da EJA. No mesmo período, 460 mil alunos freqüentaram as aulas da modalidade, que é oferecida em aproximadamente 2.500 escolas da rede estadual de São Paulo.

A reformulação definida pela Secretaria visa atender a uma deliberação do Conselho Estadual de Educação.