A Secretaria Estadual da Educação vai ceder a terceira escola da rede estadual para funcionar como centro de isolamento contra o coronavírus. Desta vez, a unidade é a Escola Estadual Luís Magalhães e está localizada no Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo.
A unidade vai receber pacientes diagnosticados com a Covid-19 a partir de exame RT-PCR. Eles serão encaminhados por médicos, para que fiquem isolados pelo tempo necessário para que não sejam transmissores dos vírus em suas casas.
“O enfrentamento à Covid-19 nas comunidades é um grande desafio para o Brasil. Com a união de todos, governo e iniciativa privada, transformamos mais esta escola em uma extensão das casas para as pessoas infectadas que mais irão precisar deste apoio neste momento”, diz Rossieli Soares, secretário de Educação do Estado de São Paulo.
Assim como as unidades que já funcionam em Paraisópolis, os apoiadores técnicos da iniciativa são o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Sírio Libanês. O custo de R$ 3,7 milhões será bancado pelo Todos pela Saúde, uma Fundação do Itaú Social.
O centro não vai funcionar como equipamento de saúde, e sim, alojamento temporário.
A medida tem como objetivo evitar que as pessoas gripadas contaminem os demais que moram em suas residências.
A escola irá acolher cerca de 300 pessoas e todos terão de obedecer a protocolos de higiene como uso de máscaras, talheres descartáveis para as cinco refeições diárias, além de organização do espaço que contribua com o distanciamento social entre os diferentes estágios da doença.
O centro irá oferecer todo o suporte necessário, como alimentação e higiene pessoal, e serão mantidos pelo período necessário para conter a disseminação do vírus na região.
Centros de Paraisópolis
As Escolas Estaduais Maria Zilda Gamba Natel e Etelvina de Goes Marcucci, em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, já estão em funcionamento como centros de isolamento nos mesmos moldes desde quarta-feira (29). Ambas as unidades têm capacidade de acolher em torno de 500 pessoas.