A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo começa a oferecer de forma inédita aulas de inglês para alunos da rede estadual a partir dos 6 anos de idade. Um projeto-piloto, desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação e Cultura da Holanda, implantará este ano o ensino inglês para 1,5 mil estudantes dos 1°, 2° e 3° anos do Ensino Fundamental de 10 escolas estaduais de diferentes regiões do Estado. É a primeira vez que o idioma será oferecido para este público.
A inovação está articulada ao programa Ler e Escrever e será inserida na grade curricular das escolas. Os alunos terão aulas duas vezes por semana. Para os professores, a Secretaria implantou na Escola de Formação e Aperfeiçoamento do Professor (Efap) um curso especializado com duração de uma semana.
Método de ensino
Será utilizado o método de ensino Early Bird, com assessoria da Universidade de Ciências Aplicadas de Roterdã (RUA). É uma metodologia de ensino diferente, especializada na faixa-etária estipulada como alvo, que trabalha a oralidade sem comprometer a alfabetização.
O lançamento do projeto contou com a presença do secretário da Educação, professor Herman Voorwald, e dos 60 educadores da rede estadual que serão os primeiros a oferecer estas aulas de inglês já a partir deste mês. A abertura da formação nesta segunda-feira teve a participação, por videoconferência direto da Holanda, com o professor Karel Philipsen. Ele é diretor do Centro Early Bird, que inspirou o projeto paulista.
O projeto começa nestas primeiras 10 escolas e no próximo ano letivo, mais 40 unidades de ensino de outras 40 diretorias de ensino oferecerão as aulas para cerca de 8 mil crianças a partir dos 6 anos.
“A rede de ensino paulista mais uma vez é pioneira na oferta de novas metodologias de ensino. Ampliar a oferta de aulas de idiomas faz parte da política prioritária da Secretaria, exemplificada pelos cursos online de inglês e espanhol oferecidos a alunos e servidores e também pelos 224 Centros de Estudos de Línguas que oferecem aulas de até 7 idiomas aos estudantes da rede”, afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.
A parceria com Holanda foi firmada por ser um país referência no ensino do segundo idioma durante a alfabetização.